8/04/1854

IV

Eu ainda estava lá, mas não falava nada, até pensei que era um sonho, até o garoto falar.

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“Sua pele é tão frágil”. Não me recordo de ter respondido alguma coisa, sei que eu perguntei o nome dele, mas logo quando ele responderia Tsuki me achou e veio gritando como uma maluca.

Eu não podia o meu curador ser culpado por nada então me pus na frente dele assim não dava para vê-lo.

Olhei uma breve olhada para trás e fiquei espantada.

Enquanto Tsuki me abraçava e me sacudia eu pensava...

“Como aquele homem sumiu?”.

A minha irmã me puxou forte e antes de irmos para casa fomos ao médico.

Ele não fez nada a mais do que faz toda semana.

O efeito do perfume da flor já havia passado, estava cega de novo, não tinha coragem de contar o ocorrido para Tsuki então guardei esse segredo, mas sei que devo voltar às montanhas para encontrar o meu curador.

Fui dormir naquele dia e sonhei com ele, sonhei com um homem que mal sabia o nome, sonhei com seus olhos que por alguns minutos pude ver e foi a coisa mais linda que eu já vi.

Tinha um brilho e uma cor clara como a água que nasce no cume das montanhas.

Preciso voltar, quero vê-lo outra vez.