Percy Jackson e o Enigma de Afrodite

Brigas e uma nova acompanhante.


Eu acho que Afrodite tinha certeza na hora que havia me desejado boa sorte. É sério, não está fácil não. Talvez ela já sabia que isso iria acontecer, porque foi a pior coisa que aconteceu nesses últimos dias. É claro que estou falando da Annabeth estar aqui, enquanto eu estou acompanhado da Rachel.

Annabeth tinha um olhar determinado, logo depois de ter dissolvido o monstro, como se estivesse orgulhosa por isso. Então ela levantou o olhar cinzento para mim e sorriu, enquanto guardava sua faca.

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– Está tudo bem, Cabeça de Alga? - Ela perguntou se aproximando e olhei desesperado para os lados, enquanto uma furiosa Rachel nos encarava. - Quase que aquele monstro te matou.

– É, ainda bem que você chegou, não queria virar muqueca de Percy. - Ela riu sonoramente e seu riso me fez ficar relaxado, como um calmante. - Bom, acho que eu tenho que ir...

Mas do nada as coisas pioraram. Rachel pigarreou e Annabeth virou o rosto para olhá-la. Posso dizer que o encontro não foi dos melhores. Parecia que as duas soltavam faíscas pelo olhar. Engoli em seco.

– Er, que tal irmos comprar mais sorvete, né Rachel? O seu acabou caindo... - As duas me olharam mortalmente. - Ok, vou ficar calado.

Elas se encararam por mais um tempo e eu continuei parado encarando-as tenso. Meu maxilar havia até travado, de tão nervoso que eu estava, sabia que isso não ia acabar bem, e não era por causa da benção de Apolo que eu sabia disso. Annabeth se virou para mim, ignorando totalmente Rachel.

– Percy, temos que conversar. - Rachel se aproximou. - Sabe, assuntos do nosso ramo.

- E eu não posso ouvir? Estou meio envolvida, sabe?

Foi aí que começou a discussão. As duas se encararam, começaram a se xingar e a se ameaçar, enquanto eu me tornava um pimentão por causa das pessoas que paravam para olhar e comentar, mas foi aí que a briga evoluiu; as duas as duas começaram a sair no tapa!

Elas estavam tão descontroladas que eu entrei no meio das duas berrando, mas o pior que eu não saí ileso; Annabeth, que não tinha percebido a minha intervenção, me desferiu um soco de direita no rosto que era digno de um dez. Rachel olhou para ela estupefata, eu fiquei segurando o meu rosto com muita dor e Annabeth finalmente havia se tocado do que tinha feito.

– Meus deuses! Percy, me desculpa, desculpa! - Ela olhou abismada para mim e me abraçou, fazendo um afago nos meus cabelos que acabou acelerando o meu coração mais ainda.

– Sua maluca, olha o que você fez com ele! - Rachel para piorar a situação berra isso apontando o dedo na cara de Annabeth. Oh, oh. - E ainda vem abraçando ele. Não é digna de fazer isso. Sua violenta!

– Não me vem dizer no que eu sou digna de fazer ou não. Você que começou me xingando, sua barraqueira!

– Não sou eu que o troco por outras pessoas, sua falsa! Vai correr pro seu namoradinho, vai. O Percy não precisa de você. - Rachel disse desdenhosa, abalando Annabeth, que acabou recuando um passo com uma cara triste.

– Rachel, não diga por mim de quem eu preciso ou não. - Disse, com a voz baixa por causa da dor. Ela olhou pra mim magoada.

– Mas Percy, eu estava te defendendo. - Ela disse chegando perto.

– Eu sei, mas as duas estavam erradas. Não deveriam ter começado bate boca nenhum. - Me sentei em um banco, percebendo que agora as pessoas estavam indo embora meio chateadas porque não iria ter continuação de briga coisa nenhuma.

– Eu acho que o passeio acabou. Tchau Percy, nos vemos na próxima. - Ela sorriu superficialmente e saiu andando, tentando limpar o sangue que escorria do nariz por causa de um soco de Annabeth.

– Rachel... - Suspirei, escorregando um pouco no banco. Que legal, briguei com a minha amiga, enquanto a minha outra amiga está aqui, aliás, a amiga que me deixa confuso. - Annabeth, senta aqui.

Apontei para o meu lado e ela veio meio relutante, com medo do que eu iria fazer. Achei engraçado, Annabeth com medo de mim. Se tudo desse certo comentaria sobre isso com ela depois.

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– Me desculpa Percy! Sério mesmo, mas ela me deixa tão furiosa com o aquele jeito desdenhoso que me dá vontade de arrancar os cabelos dela e... - Fiz sinal com a mão para que ela parasse e ela me obedeceu prontamente.

– Vocês duas perceberam o que fizeram? Se atracaram no meio do parque! Meus deuses, você quase quebrou o nariz da Rachel, Annabeth! Olhei para você! - Ela riu um pouco e eu mandei um olhar sério para ela, que a fez se encolher. - Vocês duas fizeram algo muito errado, e ninguém tem maior parcela de culpa.

Annabeth abaixou a cabeça e fungou. Percebi que ela iria chorar e amoleci imediatamente, passando o braço ao redor dos seus ombros.

– Ah, Sabidinha, não chora. - Ela fungou novamente. - Cadê aquela garota forte que se achava a melhor?

Ela riu um pouco e levantou seus olhos até a mim. Pude vê-los vermelhos, enquanto algumas lágrimas ainda caíam. Passei o dedo sobre suas bochechas para limpar as lágrimas e as vi tomar um tom rosa.

– Você me perdoa? Eu fui muito babaca mesmo. Parece até que não sou filha de Atena. - Ela bateu a mão na testa e eu dei uma risadinha.

– Tudo bem, vamos esquecer esse deslize, não. - Disse enquanto me levantava do banco. Fiz uma nota mental de que iria conversar com Rachel depois. - Vamos tomar sorvete?

– Outro? - Ela me olhou confusa. - Mas você já tomou um!

– É que acabei derrubando no chão. - Apontei para a poça de chocolate no chão, com uma casquinha virada para baixo. Annabeth fez cara de culpa. - Sem problemas, estava pensando até em tomar outro.

A frase fez surtir um bom efeito em Annabeth. Ela riu e levantou com a minha ajuda, já que eu havia oferecido a mão. Fomos caminhando até uma barraquinha que vendia sorvetes.

– Boa tarde. - Disse uma simpática velhinha, com um sorriso no rosto. - O que o casal vai querer? Temos o Combo Romântico para a ocasião.

Coramos até a raiz dos cabelos. Casal? Como assim casal?

– Como assim casal? - Annabeth repetiu o meu pensamento. Ela estava mais vermelha do que um pimentão e eu tenho certeza de que eu estava quase pior.

A senhora deu uma olhada sugestiva para baixo e nós acompanhamos o seu olhar, que por acaso parou em nossas mãos, que sem percebermos estavam entrelaçadas. Annabeth deu um pulo, como se tivesse visto uma aranha e soltou a minha mão, como se ela tivesse dado um choque na sua e corou ainda mais. Eu simplesmente virei o rosto pro outro lado, sentindo-o esquentar tanto que daria até para fritar um ovo.

– N-não somos um casal, senhora. - Fui o primeiro a recompor. A senhora arqueou as sobrancelhas e me olhou surpresa. - Queremos dois sorvetes de chocolate.

– Como assim não são? - A senhora simplesmente ignorou o meu pedido, querendo prolongar o assunto constrangedor. Olhei de soslaio para Annabeth e ela olhava de braços cruzados para as crianças brincando nos brinquedos infantis. - Mas vocês dois ficam tão bonitos juntos!

– Por favor, dois sorvetes de chocolate. - Ela me olhou meio triste, assentiu e foi até a máquina para fazer os dois benditos sorvetes.

– Aqui estão. São seis dólares. - Ela me entregou os dois sorvetes, olhou para Annabeth - que estava olhando para o outro lado -, e se apoiou no balcão. - Não perca sua chance garoto. Abra os olhos e verá o que procura.

Olhei aturdido para ela, que simplesmente piscou e sorriu me dando as costas. Sobre o que ela queria se referir? Ela conhece o mundo grego?

Chamei Annabeth, entreguei o seu sorvete e começamos a caminhar. Ficamos andando sem rumo até acharmos a sombra de uma árvore, onde nos sentamos para terminar os sorvetes. Decidi quebrar o silêncio.

– Como vão as obras no Olimpo?

– Ah, vão bem. Deu uma parada, mas vamos retornar na semana que vem. Sabe, às vezes é preciso um pouco de descanso. - Ela deu uma lambida no sorvete e olhou para o céu, que continuava nublado desde que Apolo ficou doente.

– Como vai Apolo? - Perguntei olhando para onde devia estar o sol, que era só uma luz meio ofuscada pelas nuvens grossas que o cobriam.

– Parece que está bem, recebe apenas as visitas dos deuses. Ártemis está fazendo de tudo para ele melhorar.

Sorri ainda olhando para o céu. Apolo era um dos deuses mais legais que já conheci, e era por ele que eu iria continuar a missão.

– Annabeth. - Ela olhou para mim com seus olhos cinza-tempestuosos como o céu de hoje. - Como vai o seu namoro?

Ela continuou me encarando como se eu não estivesse ali, apenas olhando o além. Depois retornou à realidade e se mexeu desconfortável, voltando a olhar para o céu. Ela soltou um suspiro.

– Eu não estou mais namorando Pólux, Percy. Acabou.

Olhei para ela meio incrédulo sem saber realmente o que expressar. Só sentia uma felicidade imensa dentro de mim e uma ansiedade que poucas vezes já senti na vida. Parecia até que o sol começou a brilhar um pouco mais forte e que as nuvens começaram a se dispersar.


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Ma Oe!

Pessoas, quem gostou do capítulo?

Bom, a partes que eu mais gostei foram a briga e o final :B

MUHAHAHAHAHAHA

Sou muito má!

A propósito, quem viu a capa nova? *-*

Ficou de acordo com esse capítulo! \\O

Agradeço a minha irmã, que me ajudou, porque sou uma inútil em edição e essas coisas aí x.x

Mas eu morri quando vi os reviews, vocês viram a quantidade do capítulo passado? Foi lindo!

Obrigada a vocês por terem mandado tantos, me deixou muitíssimo feliz, vamos torcer para continuar assim, né? /fail

Ah, e um agradecimento super especial a Rayanne Gabrielle, que mandou uma recomendação maravilhosa para a história! Obrigada, sério mesmo *--*

Vocês deviam seguir o exemplo dela ;D (puff, muito fail)

Viram, postei em um mês certinho, muito orgulho! /lie

SUAHSUAHSAUSH

Bjs procês :D