Mrs. Potter
Capítulo 18
Mrs. Potter
Capítulo 18
Depois da nossa lua de mel no Havaí, tivemos a nossa vida de casados.
Com vida de casados eu quero dizer, sair de noite para jantar com Rony e Mione. Trabalhar também, mas nossos empregos eram até que divertidos.
Nós quatro, Harry, Rony, Mione e eu, íamos almoçar fora todos os dias. E de vez em quando almoçávamos n\'A Toca mesmo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Cheguei em casa, normalmente vazia. Subi até o quarto, onde deixei a mochila com o uniforme do Harpias e fui tomar banho. Depois de um banho quente, desci e fui fazer janta.
Ouvi a porta abrir e fechar.
-Harry?
-Oi Gin.
Dei uns últimos acenos com a varinha e fui até a sala. Nos beijamos e sorrimos.
-Rony e Mione vêm jantar. – avisou ele, quando subiu para o quarto.
-Tá bom – murmurei e fui dobrar a comida.
Harry entrou na cozinha, algum tempo depois, com os cabelos molhados e sorrindo.
Ele me enlaçou pela cintura.
-Me disseram que vida de casado era horrível, mas eu digo ao contrário – Harry falou, com um sorriso doce.
-Pois eu também acho.
Ele se aproximou, me beijando. Meus dedos brincavam em seus cabelos e suas mãos em minha nuca e cintura.
A campainha tocou. Nós, lentamente, nos afastamos resmungando enquanto eu ia atender a porta.
-Entrem – falei, ao ver Rony e Mione, parados na soleira da porta. Mione segurava uma caixinha de madeira e Rony algumas garrafas de cerveja amanteigada.
Eles entraram e nos dividimos. Rony e Harry ficaram na sala, vendo Quadribol pela TV bruxa. Mione e eu fomos para a cozinha, terminar o jantar.
-O que é isso? – perguntei, olhando para a caixinha enquanto esperávamos o macarrão ficar pronto.
Mione sorriu.
-Rony e eu estamos preparando o casamento. Para daqui uma semana – ela disse.
Sorri abertamente, puxando a caixinha de seus dedos. Dentro tinham muitas listas de pergaminho, enroladinhas (típico de Hermione Granger).
-E queremos que você e Harry sejam padrinhos – ela falou, enquanto eu me levantava para pegar o macarrão.
-Ah, é claro! – exclamei excitada. – E quando vai ser mesmo?
Mione revirou os olhos, mas riu.
-Daqui uma semana, sexta que vem.
-Ah, certo.
Depois de um jantar em meio de risos e as palhaçadas de Rony, eles foram embora e nós fomos dormir. Entenda do jeito que quiser.
Eu revezava entre o trabalho, passear com meu marido (poder, hm?) e ajudar Mione com toda a preparação para o casamento.
._._._._._._.
Sexta feira chegara tão rápido que me assustou. O jogo contra o Chudley Cannons era hoje, junto com o casamento de Mione e Rony.
Apenas Harry poderia me ver jogando, já que o resto iria estar trabalhando para os toques finais.
Eu estava, nesse momento, me arrumando no vestiário do nosso campo oficial. Seria ali o jogo, o que me deixava mais nervosa. Saímos do vestiário e fomos para a outra sala que tinha, onde eu nunca tinha entrado.
Era a sala de táticas, onde se tinha um quadro negro e dois bancos grandes ao lado. Todos estavam ali, conversando nervosamente. O técnico deu as táticas finais e nos enfileiramos, indo para o campo com vassoura nas costas.
Chegamos ao estádio com gritos e vaias do outro time.
-Capitães, apertem as mãos! – anunciou o juiz.
Peter e um garoto moreno, com sorriso confiante, se dirigiram e apertaram as mãos.
Tornaram a voltar para as posições, montando nas vassouras e o juiz apitou. Quinze vassouras se ergueram nos urros na multidão.
Nos primeiros dez minutos de jogo, já estava 40 a 20 para os Chudley Cannons. Ou seja, precisaríamos melhorar se quiséssemos ganhar.
Paul jogou a Goles para Marie, que desviou de um e outro a barrou, fazendo a Goles cair e eu me abaixei para pegá-la, desviando de um cara grandão do outro time.
Kevin apareceu ao meu lado, rebatendo um Balaço. Sobrevoei e arremessei para a baliza da esquerda, marcando 10 pontos para os Harpias.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sorri para Lewis, que piscou sorrindo e rebateu o balaço.
O jogo foi rápido até. Marie, Paul e eu fizemos mais cinquenta pontos, deixando-nos a frente do outro time por 20 pontos.
Já estava pensando que o jogo duraria mais do que o desejável, e então vi Peter e outro garoto descendo em alta velocidade para o chão. E vi a bolinha dourada reluzindo, quase nas mãos de Peter.
Eles aumentaram a velocidade, mas a bolinha continuava a correr, fugindo. O chão chegava e todos ficaram aflitos. Marie berrou para que eu prestasse a atenção e me jogou a Goles.
Fiz outro ponto, e virei a cabeça para os dois vultos correndo em direção ao chão à 160kh.
E então ouvimos algo do tipo: CABUM, e os dois estavam ao chão, inertes. Aos poucos, Peter levantou o braço, a bolinha reluzindo por entre seus dedos, mas ele parecia que iria desmaiar a qualquer momento.
O juiz apitou e todas as vassouras desceram ao chão. O outro time discutindo irritados uns com os outros e nós correndo até Peter, que desmaiara. Formamos um montinho em volta dele.
O braço do garoto estava virado num ângulo esquisito, e tinha sangue da testa até o queixo do lado esquerdo.
O levaram até o St. Mungus, mas comemoraram a vitória. Harry veio ao meu encontro, quando saímos da quadra.
-Parabéns pela vitória, Gin! – ele disse, sorrindo – E o que houve com aquele garoto?
-Colidiu com o chão – respondi, meio aflita.
-Ah. E Mione me ligou – ele falou, tirando um negócio esquisito do bolso – Disse que é para nós irmos.
Assenti e corri para o vestiário, tomando um rápido banho e colocando outra roupa. Na saída, fui barrada por Marie.
-Aonde vai?
-Casamento – falei, tentando desviar, mas ela era muito grande.
-Mas a festa de comemoração é agora!
-É, eu sei, desculpe. Mas é importante.
Desviei dela e joguei a mochila por sobre o ombro.
-Vou ser madrinha de casamento – falei, dando uma piscadinha e me dirigindo ao Harry, que estava encostado na parede oposta ao campo, esperando.
-Pronta?
Assenti, enquanto ele me abraçava e beijava minha cabeça.
-Parabéns de novo. Você foi ótima.
Sorri, enquanto o beijava.
-Obrigada, Harry. Agora vamos. Me arrumar não será nada rápido.
Aparatei para A Toca e Harry para o apartamento onde Rony estava. Subi rapidamente para o meu ex-quarto e vi Hermione, com os cabelos castanhos soltos sobre os ombros, a maquiagem pronta e um hobby cor-de-rosa, nervosa.
-Gina! – exclamou ela, correndo para me abraçar – Isso é difícil. Estou enlouquecendo.
Sorri, abraçando-a e lembrando da minha reação no dia.
-Eu sei, eu sei.
Mione me soltou, cruzando os braços e voltando a andar de lá para cá.
-Depois de todos esses anos é só isso que você diz?
-Desculpe – murmurei, forçando para não sorrir.
-Tudo bem... E então, ahn, ganharam?
Franzi a testa até entender sobre o que ela estava falando.
-Ah, sim, sim.
-Parabéns – murmurou ela, forçando um sorriso e logo depois mordendo o lábio.
-Que foi?
-Ah Gina... estou tão nervosa! – ela desabou sobre minha ex-cama, abraçando a barriga.
Sentei ao seu lado, passando o braço por seu ombro.
-Eu sei como se sente, Mione, é normal.
-Normal? Parece que meu estômago está andando de montanha-russa e meu coração vai sair pela boca. Sem contar que sinto um frio na barriga toda hora que pronunciam a palavra...
-Que palavra? – perguntei – Casamento?
Hermione me fuzilou, mas voltou a abraçar a barriga, como se fosse vomitar a qualquer momento.
-Certo. Eu vou me arrumar, e você vê se não tem um filho pela boca, ok?
Ri dela e fui tomar banho. Depois deixei meus cabelos ruivos ondulados, passei a maquiagem e fui me juntar à Hermione.
Ajudei-a com o vestido, junto com minha mãe. Assim eu fui colocar o meu (vermelho e simples).
Minha mãe e eu deixamos Hermione no quarto para irmos receber os convidados. Passei pelo Sr. e a Sra. Granger, cumprimentando-os com a cabeça.
-Você está perfeita.
Virei-me e vi meu Harry, com seu smoking, sorrindo. Ele me envolveu com os braços pela cintura e me beijou.
-Você também está – falei, sorrindo.
-Como está Hermione? Presumo que quase tendo um ataque – ele falou, rindo.
-Está. E eu vejo que estava igualzinha no nosso casamento.
Harry sorriu, enquanto acariciava meu rosto.
-Acho que vou falar com ela. Ela é meio que uma irmã, posso ajudá-la.
Assenti.
-Vá sim. E não fale a palavra \"casamento\" perto dela.
Harry subiu as escadas, enquanto eu suspirava feliz e fui ver os convidados.
POV Harry
Bati na porta do ex-quarto de Gina. Ouvi os passos apressados e desajeitados e Mione abriu a porta. Estava magnífica, com seu vestido branco, os cabelos presos e algumas mechas castanhas soltas.
-Harry! – ela exclamou aliviada e me abraçou.
-Nervosa? – perguntei, enquanto entrava.
Mione riu, trêmula.
-Só... só um pouquinho.
Ela torcia as mãos e respirava descompassadamente.
-É normal, acredite.
Hermione assentiu, mordendo o lábio e andando de um lado para o outro.
-Nem acredito que minha irmã vai se casar – murmurei, e sorri ao ver que o medo abandonara sua face e o sorriso divertido tomara.
-Obrigada por vir aqui, Harry.
-Só queria dizer que você será muito feliz com Rony. E que lhes desejo felicidade, e menos brigas – fiz uma careta ao me lembrar do passado e Mione riu – E você sabe que sempre estive e sempre estarei ao seu lado. E do Rony também. Para o que der e vier.
-Para o que der e vier – ela repetiu, suspirando.
Abracei-a novamente.
-Boa sorte, garota sabe-tudo.
Ela sorriu.
-Vou precisar, cicatriz – rebateu.
Rimos e então alguém bateu na porta. Era o Sr. Granger.
-Oh, não atrapalhei nada, não é? – perguntou ele.
-Não. Eu estava de saída – falei, e lancei um olhar confiante para Mione, que sorriu agradecida.
-Ah, certo. Bem, se quiser... eu sei como você é amigo de minha filha e... Gostaria de levá-la ao altar? – perguntou o Sr. Granger e eu fiquei espantado. Era uma grande oferta.
-Tem certeza? – perguntei, e depois olhei para minha melhor amiga, que também estava chocada.
-Claro. Afinal, ela fala bastante de você como amigo e do Rony... Acho que não teria problema. Só se a Hermione quiser, claro – ele disse e nós dois nos viramos para ela, que sorria.
-Eu adoraria.
O Sr. Granger sorriu, a abraçou e sussurrou algo em seu ouvido e então desceu.
-Pronta? – perguntei.
-Estou.
Dei o braço a ela, que aceitou e nós dois nos dirigimos para as escadas.
Fale com o autor