Capítulo 17

(Era uma das coisas mais sensuais que alguma vez sentira, mas queria senti-la nua, queria libertar-se de toda aquela roupa que havia entre eles, precisava de sentir as suas pernas, compridas e sensuais, rodeando-lhe a cintura como se fossem uma só pessoa.)

- Preciso de mais – declarou Jessica quando Rubens afastou a mão.

- Que mais queres?

- Essa mão, Rubens.

- Suplica-me.

Jessica abriu os olhos e olhou para ele. Estava completamente à sua mercê.

- Por favor, volta a tocar-me.

- Onde? Aqui? – disse-lhe Rubens acariciando-a por cima das cuecas.

- Não, assim não…

- Não gostas?

- Sim, sim gosto, mas…quero mais….por favor, Rubens, dá-me mais – respondeu Jessica voltando a esfregar-se na sua mão.

Rubens afastou as cuecas e introduziu um dedo no seu caloroso centro feminino, o que levou Jessica a gemer de prazer.

- Assim?

- Oh, sim…

Rubens começou a acariciar a entrada do seu corpo e, passando um momento, introduziu a ponta do dedo. Jessica apertou os músculos vaginais em redor dele, pôs-se de joelhos e deixou-se cair lentamente de novo.

- Oh, Rubens.

Rubens adorava que pronunciasse o seu nome com aquela paixão, por isso acrescentou um segundo dedo. Naquela ocasião, começou a acariciar-lhe o clítoris com o polegar, fazendo com que ela estremecesse. Sentiu que o orgasmo estava perto, pois Jessica começou a gritar e a ter convulsões.

Então, apoderou-se da sua boca para beber os sons da sua paixão e deixou-se levar pelo seu ardor enquanto explodia de prazer.

Segurou-a durante todo o orgasmo, soltou-lhe os pulsos e acariciou-lhe as costas sem parar de beijá-la em momento algum, abraçando-a com força, sentindo os seus seios nus no tronco.

Tinha chegado o momento de penetrá-la. Estava tão excitado que já não aguentava mais. Apercebeu-se, então, que Jessica o estava a observar, por isso pôs-se de pé e tirou-lhe as cuecas.

- Estás a tomar a pílula?

- Não.

- Ah.

- Lamento.

- Não te preocupes, acho que tenho um preservativo – tranquilizou-a Rubens beijando-a.

Dito aquilo, tirou um preservativo da carteira, tirou as calças e voltou a sentar-se.

- Anda cá – disse-lhe.

Jessica voltou a sentar-se no seu colo e desabotoou-lhe a camisa.

- És um homem muito sexy, Rubens – disse-lhe acariciando-lhe os ombros enquanto ele se apressava a colocar o preservativo. – Já estás pronto? – brincou, levando a mão à sua erecção e fazendo-lhe uma carícia.

Jessica tinha as mãos pequenas e sabia como utilizá-las. Rubens gostaria que ela passasse toda a noite a fazer-lhe carícias, mas estava demasiado perto do orgasmo e queria estar dentro dela quando ele chegasse.

- Jessica, és uma tentação – disse-lhe.

- A sério? – respondeu ela não muito convencida.

- Nem fazes ideia.

- Ainda bem que me achas atraente porque eu também me sinto muito atraída por ti. Faz amor comigo, Rubens. Quero que me entregues a tua paixão.

Rubens agarrou-lhe nas coxas para podes penetrá-la, Jessica deslizou a mão entre os corpos e os seus olhos encontraram-se. Rubens penetrou-a lenta e profundamente. À medida que ia entrando, Jessica ia abrindo cada vez mais os olhos. No final, teve que agarrar-se aos seus ombros e terminou com os olhos meio fechados e mordendo o lábio inferior.

Rubens aproveitou para apoderar-se de um dos seus mamilos. Quando começou a mordiscá-lo, sentiu que Jessica se esticava à volta da sua erecção e que começava a mover os quadris mais depressa, pedindo mais, mas ele prosseguiu lentamente porque queria que voltasse a gritar de prazer antes de chegar ao orgasmo.