The Invisible Girl
Capítulo 6 - Bruxaria?
Fomos até a biblioteca municipal, e eu um completo idiota deixei o Christian com apenas 12 anos de idade dirigir minha Range Rover linda que ganhei do Usher. Por sorte ele não matou nenhum idoso na praça, e não passou por cima de nenhum carro.
-Espera eu estou vivo? – perguntei aliviado, apalpando meus braços.
-Eu estacionei direitinho! – Christian disse orgulhoso de si.
-Vamos logo! – falei irônico saindo com um pouco de dificuldade do carro, realmente esse gesso incomoda muito.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Quer ajuda princesa? – Christian perguntou me oferecendo ajuda.
-Dispenso a ajuda florzinha... – fiz uma voz fina.
Entramos na biblioteca, e vimos livros dos mais diversos assuntos, até que o Christian achou um livro sobre bruxaria, sentamos em uma das mesas disponíveis para a leitura, e encontramos algo que pudesse nos ajudar.
-Ok vai levar esse livro, mais antes temos que passar comprar as velas... – Christian disse levantando-se.
-Ok, vamos... – falei me levantando.
Fomos até a bibliotecária, e Christian entregou sua carteirinha da Biblioteca, depois fomos para o carro, Christian dirigiu até uma loja de artigos exotéricos, lá compramos algumas velas.
Quando chegamos em casa minha mãe não estava lá, o que era bem melhor, subimos até o meu quarto, a Clara estava dormindo na minha cama, confesso que ela parecia um anjo dormindo, só dormindo, porque acordada ela era o capeta.
Eu acordei a acordei.
-Acorda coisa ruim! – a balancei.
-Me deixa em paz! – ela gritou com uma voz rouca de sono.
Christian já ficou arrumando a mesa, ele acendeu uma vela. Sentou-se e começou afalar.
-Saia desse quarto espírito... Volte para onde veio!
-Pra onde eu vou? Pra uma cama de hospital? Por culpa da Barbie articulada aqui do meu lado, eu estou em coma! – Clara gritou, já acordada.
-Hei Barbie não! – gritei – Ken, por favor! – pedi.
-O que foi Justin? – Christian perguntou assustado.
-Nada Christin... Prossiga! – falei fazendo gestos.
-Baby come back to me... Ohhh – Christian cantou.
-Christian isso é uma música da Vanessa Hudgens – fui irônico.
-Aé... Já acabou o que tinha pra falar Justin... – Christian falou derrotado.
-Mais ela ainda está aqui! – gritei.
-Eu desisto meu amigo... Essa ai é um encosto dos grandes...! – Christian bufou.
-Hei encosto não! – Clara reclamou.
-Christian eu preciso ficar um pouco sozinho... – falei.
-Tudo bem cara... Vou lá assaltar sua geladeira enquanto isso – ele falou saindo do quarto.
-Ok, né?! – falei sem graça.
Me joguei na cama e Clara veio atrás.
-O que você quer? – perguntei.
-Eu nada por quê? – ela falou sínica.
-Ah Clara parece que você quer me irritar de todas as formas! E consegue... – gritei.
-Quer saber eu não vou discutir com você! É inútil... – ela gritou e saiu correndo dali.
Eu passei a tarde conversando com o Chris e esquecendo os problemas que aquela garota anda me metendo.
Quando o Chris foi embora já era noite, e eu notei que a Clara não apareceu mais, eu a procurei por todos os cantos e nada. Resolvi ir ao boliche, chamei meu segurança Kenny e fomos com o Scooter.
Eu joguei uma ótima partida com os dois, porém quando sai do boliche para tomar uma fresca sozinho me surpreendi ao ver a Clara sentada em um banco.
Fui lá e sentei ao seu lado.
-O que você esta fazendo aqui? – perguntei sentando.
-Não sei... Essa pergunta me da medo... Só sei que quando não estou com você é como se não existisse. – ela respondeu-me cabisbaixa, suas palavras me deixaram sem as minhas.
-É... É... É... Co... Como? – gaguejei.
-Você é a minha única certeza de que estou viva... Afinal ninguém me vê, ou me ouve... – ela continha uma expressão triste.
-Eu sinto muito que esteja assim... Eu quero te ajudar... É claro, se você deixar... – falei olhando em seus olhos, agora já não mais me importava se as pessoas na rua estavam me achando um louco.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Infelizmente eu preciso... – ela deu um sorriso tímido.
-E infelizmente eu quero... – ri.
-Eu te odeio... – ela sussurrou.
-Eu também... – sorri.
-Garoto idiota... – riu fraco.
-Menina louca... – sorri.
-Justin! – Kenny gritava do longe – Você sumiu menino! O Scooter quer falar com você! – gritou.
-Ok, já estou indo! – gritei – Você vai ficar bem? – perguntei mirando Clara.
-Vou... Pode ir... – ela fingiu não se importar.
Fui até Kenny e Scooter que me esperavam na saída do boliche.
-O que foi Scooter? – perguntei.
-Amanhã você fará uma comitiva! Para contar sobre o acidente, e falar que já está melhor... – explicou.
-Tudo bem... – falei parecendo não importar.
-Agora vamos garotão... Ou a Pattie vai nos colocar à vassouradas para dormir... – Kenny falou rindo.
-Isso é verdade... – concordei rindo.
Fomos até o carro, lá a Clara já estava sentada, quando a vi me assustei.
-Clara? – gritei.
-Shi... – ela colocou o dedo na boca indicando para eu parar de gritar.
-Quem é Clara, Justin? – Scooter fez ironia.
-Uma pessoa! – falei sério.
-Sei... Sei... – Kenny ironizou.
-Parem os dois! – falei bravo, porém minhas bochechas coradas não escondiam minha vergonha.
Eu olhei para a Clara e ela acompanhava o movimento do carro, olhando pela janela, parecia perdida em pensamentos.
Quando chegamos em casa, subimos direto para o meu quarto. Ela estava preparando-se para deitar no sofá, porém eu a chamei.
-Hei... Se quiser pode deitar aqui... Talvez a gente possa assistir a um filme... – sugeri.
-Tudo bem – ela deu um lindo sorriso.
Clara veio na minha direção, e sentou-se na ponta da cama, olhou-me de canto.
-Hei vem aqui... – dei uns tapas no colchão, bem ao meu lado.
-Ok... – ela fez manha, mas veio.
Liguei a televisão, e fui passando canal por canal, até chegar a um canal, que ia começar um filme, que a meu ver Clara gostava.
-Justin deixa ai... – pediu.
-Ok... Qual o nome desse filme? – perguntei.
-E se fosse verdade... – ela respondeu distraída, prestando atenção no filme.
Ao decorrer do filme, notei que a história, o contexto era praticamente o que eu e Clara estamos vivendo. O filme terminou e eu e ela ficamos conversando.
-Clara aquele filme conta tudo o que estamos passando...! – fui direto, exclamando como um cientista ao descobrir algo.
-Verdade... Só agora que notei... – ela informou.
-Será que quando você acordar vai se lembrar de mim? – perguntei entristecido, e sinceramente nem sei o porquê, talvez eu já tenha me acostumado a ter ela ali todo dia.
-Se eu acordar... – ela lamentou.
-É claro que vai... – virei olhando para ela, e segurei suas mãos – Enquanto a luz há esperança, e enquanto há esperança, você não tem que temer...! – falei sincero olhando em seus olhos.
-Eu tenho medo... Eu estou sozinha... – ela abaixou a cabeça, mas eu logo levantei seu queixo.
-Eu estarei lá com você! – sorri.
-Obrigada Justin... – ela agradeceu sorrindo.
-Apesar de você ser louca... É uma ótima amiga... – comentei.
-Como você sabe? – ela perguntou.
-Milhares de garotas a me ver gritam, ou desmaiam... Você até agora nem lembrou que eu sou Justin Bieber... – falei rindo.
-Ata grande coisa... – ela falou em um tom debochado.
-Hei Clara, qual é o seu nome completo? – perguntei.
-Clara Nicholls! – ela sorriu – E o seu? – perguntou.
-Justin Drew Bieber... – sorri.
Dormimos um ao lado do outro na minha cama. No dia seguinte, já de manhã tomei um banho e coloquei uma roupa, teria de ir à comitiva.
-Vamos? – Scooter perguntou.
-Vamos... – entramos no carro dele, e fomos até onde seria tal coisa. Lá vários seguranças com seus cães ficaram nas portas, para minha total segurança, confesso que nem sei por quê.
Entrei na sala, e fui até uma mesa retangular que ficava frente aos jornalistas, lá microfones já estavam preparados para eu, Scooter e minha mãe darmos entrevista.
Clara ficou no fundo daquela enorme sala, ela poderia ficar em qualquer lugar, ninguém a veria mesmo.
Depois de algumas perguntas que fui respondendo, ouvi Clara gritando.
-Justin socorro!
Fale com o autor