O grupo composto por 10 pessoas, incluindo eu, andou por um tempo até parar nas margens de um rio pardo para repor as energias perdidas. O caminho até chegar ali tinha sido penoso e cheio de pequenos perigos, mas nada ameaçador o bastante para matar nós, os orgulhosos e bem treinados integrantes do exército americano.

Após me banhar no congelante rio pardo, Ana compartilhou comigo sua comida enlatada.

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-Sabe o que achei estranho?-Perguntou Ana olhando para suas botas sujas de terra e lama. – Lembra que após Tom perceber que nós 10 havíamos fugido da luta, ele também organizou uma fuga com os 14 que restaram? Mas o elefante não seguiu nenhum dos dois grupos! Ele resolveu simplesmente permanecer no acampamento!

-Elefante burro. -Concluí. -Ele só pode ser retardo mesmo para não ter escolhido seguir um dos grupos e aniquilar mais pessoas...

-Será? Eu não creio. Acho que ele não nos queria por lá e resolveu nos expulsar.

Não pudemos continuar nossa conversa porque um soldado loiro nos avisou que tinha visto com o binóculo um navio do exercito russo se aproximando da ilha.

-Navio do exercito russo? A Rússia é a principal inimiga dos E.U.A!-Falou um jovem.-Será que a Rússia também sabe sobre o poder da extinta civilização do Miltos?

Respondi calmante:

-Provavelmente. Se eles vierem para esta ilha e quiserem meter suas patas imundas no poder dos Miltos, o que faremos senhoras e senhores?

-Mandaremos todos pro inferno!-Responderam com entusiasmo.

“Crack”

O barulho interrompeu a alegria momentânea de todos e fez baixar um espírito alerta em cada um de nós.

“Crack”

Desta vez, descobrimos em que direção o barulho vinha e rumamos para lá fim de descobrir o que causara o som.

Próximos de uma caverna, nos deparamos com um ninho repleto de ovos esverdeados cujo tamanho era semelhante aos de avestruz. Reparei que não havia nenhum animal protegendo o ninho, antes de me aproximar dos ovos para olhá-los mais de perto.

Um ovo próximo a mim chacoalhava de leve e estava um pouco rachado no topo. Sentia que dentro dele havia um filhote querendo nascer bem neste momento.

“Crack”

O ser que estava no ovo conseguiu colocar sua cabecinha para fora e me olhou bem nos olhos, estranhando minha presença ali.

Imediatamente, percebi que o filhote pertencia à mesma espécie das duas criaturas que nos atacaram no início da jornada (*Apareceram no primeiro capítulo*). Lembrei-me bem quando observei o cadáver de um dos seres quadrúpedes cuja cintura pra cima parecia um pouco com cachorro e do meio para baixo me lembrava de leve um dragão.

O recém nascido começou a chorar, chamando por algum adulto da sua espécie.

-Nessa não!-Exclamei nervoso ao ver de longe uma dúzia daquelas criaturas vindo em direção ao choro do bebê. Gostava de aventura sim, mas antes de morrer ainda quero enfrentar o Tom -Fujam! Não podemos com tantos deles!

HÁ 24 SOBREVIVENTES AINDA.

10 DELES ESTÃO FUGINDO (GRUPO DE TAL HONDA)
14 ESTÃO TAMBÉM ESTÃO FUGINDO. (GRUPO DE TOM)

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.