Um lindo dia de sol, uma maluca dentro de si e sem um emprego, a garota sentia que era a pessoa mais azarada do mundo. Entretanto aquela \'\'personalidade\'\' também estava achando tudo aquilo uma droga. Já que estava tudo dando errado para as duas, ela decidiu puxar um papo com a nova companheira de corpo.

Na verdade, ela acabou pensando que tudo aquilo fosse normal, já que todos em sua família se metem em várias encrencas estranhas o tempo todo. Por incrível que pareça, elas conversaram sim, mas não ficaram tão amigas, já que uma culpou a outra pelo ocorrido.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

No final das contas, a garota voltou para casa e viu que seu pai havia saído para enfrentar um baixinho de aço. Ela estava \'\'sozinha\'\' em casa e decidiu descansar. Mas a mulher dentro dela não quis nem saber e disse que não faria o que a garota quisesse. O corpo se mexia conforme a mulher doida, e ela foi direto para uma loja \'\'peculiar\'\'. Tratava-se da loja em que o irmão maior da garota trabalhava feito um condenado todos os dias.

Para a surpresa dela, a mulher doida era a sobrinha da dona da loja, ou seja, a patroa do irmão dela!
A oreganólatra chegou lá e disse a sua tia que estava em apuros e queria um cachimbo, pois naquele momento ela estava com um saquinho de orégano que estava louca para fumar. Para completar, a dona da loja era ainda mais estranha e julgou aquela uma situação normal. Ela abriu uma gaveta e de lá tirou um cachimbo prateado e com desenhos dourados.

Assim, a doida começa a fumar, apesar da verdadeira dona do corpo não ter deixado. Ela já ia embora, por isso a garota teve forças para controlar seu corpo e dar um tchau para seu irmão atrapalhado.

Saindo daquela loja, elas passaram por toda a cidade, e acabaram parando em um zoológico, pois o irmão da mulher doida \'\'morava\'\' lá.

Pensando ter ouvido errado, a garota inocente perguntou quem era esse cara. A oreganólatra apontou para um dos cativeiros de animais e pôde-se ver um panda. Sabendo que a garota não ia acreditar, a doida se antecipou e disse que seu irmão havia caído em um poço amaldiçoado e que havia se tornado um panda desde então.

Já no cativeiro dos lobos, estava ninguém mais, ninguém menos que a tia da garota, uma professora que sempre jogava um jogo na internet e dizia que era um \'\'novo mundo\'\' interessante.

Pode soar como um passeio conveniente para que uma descobrisse a família da outra (é exatamente isso =P), mas depois a garota decidiu tomar o controle do próprio corpo e ir visitar a avó um pouco, como ela sempre fazia.

A avó a quem ela se referia já tinha morrido há muito tempo atrás, e era um freira muito gente boa, apesar de imprudente, invocada, impaciente... Enfim, lá estavam elas, no cemitério da cidade.

O avô da oreganólatra, um detetive sobrenatural, passava por lá, provavelmente procurando um poltergeist (é assim que se escreve?) e também umashinigami que passou a acompanhar um cara ruivo depois dele a salvar. Essa era a tia da oreganólatra.

Elas andam mais um pouco e decidem que não havia jeito. Aquela situação era sim um incômodo, mas o que se pode fazer quando se é amaldiçoada?