Nosso Amor não Foi Feito para Acabar

Foi apenas um acidente


- Por nada, é o meu trabalho. - dr. Calum retribuiu o aperto, sorrindo. - Acho que é melhor diminuir ar condicionado, sua mão está fria. - ele assim que largou a mão do Juan. Então eu não sou a única que percebi isso. - Espero não te ver aqui novamente, Lena. - ele disse, sorrindo, na porta e saiu. Também esperava isso.

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- Ai. Meus. Céus! - exclamei ao olhar minha costas no espelho do banheiro. Estava horrível, cheia de pontos nos arranhões. Isso vai ficar uma cicatriz horrenda.

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- Helena, você está bem? - ouvi Juan me chamar do lado de fora do banheiro. Ainda estávamos no hospital.

- Sim, Juan. Já vou sair. - disse do banheiro.

Eu estava me arrumando para ir, já tinha feito os exames e deu tudo certo, eu estava bem, então dr. Calum me deu alta, mas ressaltou que não me queria lá outra vez. Juan insistiu em me levar para a casa dele que ficava alguns quilômetros fora de Forks, mas eu não queria, eu queria ver o Seth.

- Então, vamos? - Juan perguntou sorrindo assim que saí do banheiro.

- Juan, acho melhor eu ir para casa, Sam não sabe que vou para sua casa, e eu quero ver se Seth está bem. - disse ajeitando minas coisas.

- Já disse que ele está bem, não fiz nada com ele. E você pode ligar para seu primo para avisar quando a gente chegar em casa. - ele disse.

- O que você está fazendo aqui, parasita? - Leah apareceu na porta do quarto, ela estava tão irritada quando na noite anterior. Sua mão estava fechada em punho.

- Vim ficar com a Helena já que a deixaram sozinha. - ele respondeu tão serio quanto ela, talvez não tão serio. Leah se aproximou lentamente.

- Você não sabe o que tá dizendo, cala sua boca. - ela o ameaçou. - Nunca a deixaríamos sozinha. - ela disse olhando-o nos olhos. - Lena, pega suas coisas, vou te levar para casa. - ela disse ainda olhando para o Juan. Ele cruzou os braços.

- Ela não vai com você. - ele avisou. Ouvi ela rosnar baixo.

- Não queira me ver nervosa, parasita. Posso te garanti que sou a pior deles. - ela disse quase rosnando. Senti que ela ia se aproximar dele.

- Leah, vamos. - segurei em seu braço.

- Helena...

- Não, Juan. Por favor, não fala nada, eu vou com ela. - disse o interrompendo. Ele descruzou os braços. Leah pegou minhas coisas sem desviar os olhos dele.

- Vamos. - Leah me colocou na sua frente, em direção a porta. - Espero não vê mais você perto dela. - ela disse me levando até a porta. Por que isso?

- Você não tem nada haver com isso, loba. - ele falou levantando levemente a cabeça. - Eu vou vê-la enquanto Lena quiser. - ele garantiu. Leah rosnou alto.

- Parem por favor. - pedi puxando Leah para fora do quarto. - Obrigada por ficar comigo, Juan. Mas vou ter que ir. - disse, ainda tentando sair com ela do quarto. Juan ia se aproximar, mas Leah se colocou na minha frente.

- Não se aproxime, verme. E é melhor obedecer, não sou tão pacifica quanto os outros. - Leah falou.

- Chega, vamos. - puxei Leah, que dessa vez veio. - Tchau, Juan. Muito obrigada pela ajuda. - disse saindo pela porta.

- Verme maldito. - Leah resmungou enquanto saíamos pelo corredor do hospital. Olhei para trás, Juan estava parado, na porta do quarto, me vendo ir. Me senti um pouco mau por ele, Juan não tinha ninguém, ele estava sozinho, sem família ou amigos.

Leah segurou minha mão e me puxou para fora do hospital. Pensei que iria de moto mas não, Leah foi me buscar com a caminhonete preta. Ela me ajudou a subir e deu a volta para entrar.

- Não sei como você e Bella suportam esses malditos. - Leah resmungou fechando a porta da caminhonete.

- Ele é legal, Leah.

- Legal? - ela me olhou como se eu tivesse falado uma das piores mentiras. - Sam pediu para a enfermeira ligar assim que você acordasse, mas esse seu amigo não deixou, falou para ela não avisar. - ela realmente estava irritada.

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- Não sei, talvez ele pensou que vocês estivessem ocupados. - tentei acalma-la. Ela revirou os olhos.

- Tudo isso é culpa desse parasita. - ela voltou a rosnar ligando o carro.

Fomos para casa em silêncio, só voltei a falar quando já havíamos descido da caminhonete.

- Por que o Seth não foi me buscar junto com você? - vim a viajem toda pensando nisso. Ela vez uma careta de dor, nunca tinha visto isso em seu rosto.

- Vamos entrar. - ela colocou a mão em minhas costas para me levar para dentro da casa, mas nada disse.

Foi estranho o que aconteceu assim que entramos. Os rapazes se levantaram praticamente ao mesmo tempo, Rachel e Kim se levantaram logo depois, Emy já estava de pé junto com Sam. Só não vi Quil, Bella, Matt e Tara. Eles deviam ter ido ao colégio, Bella para faculdade e Quil devia está ocupado com algo. Mas quem eu realmente estava preocupada por não está por lá era o Seth.

- Onde está o Seth? - perguntei a Leah que ainda estava ao meu lado, ela tinha me levado até a mesa.

- Está em casa. - ela respondeu. Em casa? Por que não veio?

- Você está bem, Lena? - Sam perguntou serio.

- Sim, as costas está doendo um pouquinho, mas estou bem. - disse.

- Desculpe por não ir te buscar. - ele disse da mesma maneira. - Não sabia que você ia ter alta logo.

- Ninguém sabia, o amiguinho dela fez o favor de pedir para as enfermeiras não contar que ela já tinha acordado. - Leah disse cruzando os braços. - Juan estava tentando leva-la com ele quando cheguei no hospital. - ela continuou. Ouvi um rosnado baixo vindo de um dos rapazes. Sam apenas balançava a cabeça como que estivesse prestando atenção, mas seu olhar estava longe.

- O que está havendo, Sam? - perguntei tentando entender. Ele respirou fundo antes de me olhar.

- Helena, acho que foi um erro eu ter concordado em ser seu tutor. - Sam disse serio.

- O que? - me espantei por ouvi ele dizer isso.

- Sam... - Emy tentou dizer algo, mas Sam levantou a mão para ela se calar.

- Você não devia ter ficado aqui, Lena. Eu me precipitei em aceitar que você ficasse aqui, não devia ter permitido, esse não é seu lugar, não é seguro. - Sam disse sem emoção alguma.

- Sam, isso é um absurdo. - Leah falou.

- Liguei para o dr. Doyle hoje pela manhã, você vai embora no fim dessa semana. - ele avisou, não se importando com o que ela disse. Não consegui responde, minha garganta fechou. Senti Leah segurar minha mão.

- Você não me contou isso. - Emy disse olhando para Sam. Ele não respondeu.

- Eu sei que não temos nada a ver com isso, mas acho que essa não a melhor saída. Lena é a impressão de Seth, você não...

- Ele concordou com isso. - Sam interrompeu o que Jake dizia.

- Ele o que? - minha voz quase não saiu. Como ele pode? Os rapazes se olharam.

- Não o julguem. Vocês não sabem o que é ferir quem você ama. - Sam o defendeu.

- Então é isso? Tudo isso por um machucadinho à toa? - me levantei para olha-lo melhor. Sam nem se mexeu. - Ninguém teve culpa de nada. Eu podia der me machucado sozinha caindo de uma escada, me cortando com uma faca, ou até atropelada. Eu estou bem.

- Isso não foi um simples acidente, Helena. O seu amigo tem razão, não é seguro te deixar aqui. - Sam disse.

- Você vai manda-la embora com aquele verme solto por aí atrás dela? - Leah cruzou os braços.

- Não, nós vamos dar um jeito nele antes dela ir. - ele respondeu. Eu bati na mesa.

- Vocês não vão tocar no Juan, se você me quer fora da sua casa eu saio, mas não vai tocar nele e muito menos vai me expulsar de La Push. Você só protege as pessoas daqui, não é o dono! - disse alto saindo da sala.

- Onde você vai? - ele perguntou.

- Para o meu antigo quarto. Vou pegar minhas coisas para sair da sua casa. - falei sem virar para encara-lo.

- Não, Lena. - Emy veio me segurar. - Sam não está te expulsando, ele está confuso, tente entender. Sam se preocupa com você. - ela disse tentando me abraçar. - Não é, Sam? - ela levantou uma das sobrancelhas. Todos olharam para ele. Sam passou a mão no rosto como se estivesse cansado.

- Eu devia ter te protegido e não fiz. - ele disse me olhando. - Não vou conseguir viver sabendo que foi por minha causa que você se machucou.

- Nada vai acontecer, não...

- Helena, existem mais coisas nesse mundo do que você imagina. - ele disse me interrompendo.

- Eu não ligo. Sei que vocês vão me proteger, me sinto segura com vocês. - disse e olhei para os rapazes. Embry foi o único que sorriu, fazendo um sinal positivo. As garotas estavam me olhando apreensivas.

- To com a Lena. A gente tá aqui para isso. - Embry veio ficar ao meu lado. - E todo mundo sabe que isso foi um acidente.

- Isso não é uma votação, é um comunicado. - Sam não sorriu, ou relaxou nenhuma vez.

- Você vai me expulsar também? - Emy cruzou os braços.

- Não seja absurda. - ele retrucou.

- O único que está sendo absurdo aqui é você. - ela disse seria. - Eu entendo a sua preocupação e não discordo disso. Agora, você querer manda-la embora por isso, não tem cabimento.

Sam colocou as mãos na cabeça como se estivesse segurando, mas não estava, era preocupação, podia sentir. Me aproximei dele.

- Sam, não me manda embora por que não vou, meu lugar é aqui com vocês, não tente me tirar daqui. - disse o olhando. Ele retribuiu o olhar tirado a mão da cabeça.

- Você é cabeça dura. - ele falou, um pouco menos serio.

- Eu sou uma Uley, é de família. - disse com um pequeno sorriso. Ele me abraçou.

- É, você é uma Uley. - ele disse.

Eu sabia que ele ainda estava pensando no perigo que era eu ficar em La Push, mesmo ele relaxando um pouco. Sam não era alguém que desistia facilmente, ele era um Uley.