A História de Argo Filch

Alvo Dumbledore


Um homem estava parado na porta com a varinha em mãos. Ele tinha um cabelo e uma barba branca, enorme. Usava uma túnica e tinha olhos azuis lindos por trás de uns óculos de meia-lua.

- Dumbledore? O que faz aqui? – disse Voldemort, assustado.

- Recebi a notícia de que um velho aluno meu, Tom, havia se transformado num bruxo das trevas, e vim ver o que estava acontecendo com ele – disse isso com a maior tranqüilidade, como se estivesse ali para um chá na casa de um velho amigo. – E – ele deu uma pausa e olhou para Argo. – Parece que cheguei na hora exata!

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- Hãã.. desculpe a indelicadeza senhor, mas quem é você? – perguntou Argo, curioso.

- Eu sou Alvo Dumbledore. Professor na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts – respondeu Dumbledore.

Ah, então ele vinha de Hogwarts. Fora, provavelmente, professor de seus irmãos.

- Saia daqui Dumbledore! Você não é bem vindo aqui – disse Voldemort.

- Vejo que continua mal-educado, hein, Tom? Não seria melhor se você me convidasse a sentar e me oferecesse um chá? – disse Dumbledore, ainda bem tranqüilo.

- Não, não seria. Agora saia e deixe-me terminar meu trabalho com esse pirralho – disse Voldemort.

- Seu trabalho? Trabalho? Trabalho para que? Você simplesmente não conseguiu tirar o que queria desse menino e agora vai matá-lo por que não tem mais nada a fazer, apenas por diversão, ao invés de deixá-lo ter o resto de sua vida em paz – disse Dumbledore, irritado. – E é isso que está fazendo a todas as pessoas que não lhe dão o que quer, ou até, pra aquelas que lhe dão o que quer.

- E isso não é da sua conta, seu velho idiota! – disse Voldemort.

- Tom, o que você está fazendo não está certo. As pessoas devem usar a magia para o bem, e não para o mal. O que você pretende ganhar com tudo que está fazendo? Vai apenas matar a todos e deu? – falou Dumbledore.

- Não, eu tenho planos e você deve tirar seu nariz horroroso do que não é da sua conta! – disse Voldemort.

- Tom, você já parou pra analisar o estrago que está causando ao mundo bruxo? Isso não está nem um pouco certo – continuou Dumbledore. – Seu poder mágico está sendo desperdiçado.

Por que Dumbledore estava chamando Voldemort de Tom? Pareciam ser conhecidos de muito tempo.

- Dumbledore, o que eu faço ou deixo de fazer não interessa para você, ok? Apenas vá embora – falou Voldemort mais calmo.

- Por que você faz iss... – Dumbledore foi interrompido.

- Ah, pare com esse papo chato. Se não vai sair daqui sozinho, sai à força – disse Voldemort. – Fox!

- Sim, Milorde – Fox entrou correndo na sala.

- Mostre para Dumbledore o caminho pra saída – disse ele.

- Claro Milorde – mas Dumbledore o impediu de carregá-lo.

- Está tudo bem, eu sei ir sozinho, mas levo esse moço comigo – disse ele apontando para Argo.

Argo ficou surpreso, porque Dumbledore queria que ele fosse?

- Tudo bem, não tenho mais nada para fazer com ele mesmo – disse Voldemort.

Dumbledore foi até Argo.

- Pegue seu gato – disse ele.

Argo pegou Madame Nora, e ficou paralisado olhando para Dumbledore, que colocou o braço no ombro dele e aquela sensação esquisita começou de novo. Algo o puxando para todos os lados pelo umbigo.

E quando viu, estavam numa sala de aula, mas não tinha ninguém ali. Argo ficou parado. Dumbledore foi até a mesa do professor e sentou-se.

- O que está esperando menino? Sente-se – disse Dumbledore.

Argo se sentou numa cadeira perto da mesa de Dumbledore.

- Me diga, qual é o seu nome? – perguntou-lhe.

- Argo, senhor, Argo Filch – respondeu Argo.

- Filch... você deve ser o filho de Filius – refletiu Dumbledore.

- Você... conhece meu pai? – perguntou Argo.

- Sim, trabalha no Ministério não é? – disse Dumbledore.

- Sim, pelo menos da última vez que eu o vi sim – falou Argo.

- Da última vez que você o viu? Quando foi isso? – perguntou.

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- Há sete anos atrás – Argo disse.

- Aah, então você é o filho que descobriu que era um aborto e fugiu? – perguntou Dumbledore.

- Como você sabe? – perguntou Argo, assustado por Dumbledore saber tanta coisa.

- Seu pai e eu somos grandes amigos. Ele me falou muito de você. Sente muito a sua falta – disse.

- É, pode até ser, mas eu ouvi ele e a mãe falando que não me queriam na família por eu ser um aborto. Tive que fugir – disse Argo.

- Eles se arrependem, você não sabe o quanto – disse Dumbledore. – Fariam tudo pra ter você de volta.

- Sei... – disse Argo, sarcástico.

- É verdade. Mas agora, mudando de assunto, onde você passou esses sete anos? – perguntou Dumbledore.

- Na rua.

- Na rua? Não tinha nenhum parente ou coisa assim? – questionou Dumbledore.

- Claro que eu tinha, mas era muito pequeno pra saber o caminho da casa deles. Meus pais não me deixavam sair sozinho, por isso não sabia onde ir – respondeu Argo.

- E esse gato? – essas perguntas estavam deixando Argo inquieto.

- Madame Nora? Achei-a na rua – disse Argo.

- Nossa, vocês parecem grandes amigos – comentou Dumbledore.

- E somos sim – falou Argo.

- Mas... eu não posso simplesmente largar você sozinho na rua novamente, é muito perigoso, você já podia estar morto agora – falou Dumbledore. – Você poderia ir para casa de uma amiga minha.

- Quem? – perguntou, curioso, Argo.

- Seu nome é Susan – falou Dumbledore. – Você vai gostar dela.

Susan... Argo já tinha ouvido aquele nome antes.