A História de Argo Filch

A Tão Esperada Carta de Hogwarts


Há muito tempo atrás, existia uma família bruxa muito conhecida e famosa pela região. A família Filch.

Filius Filch trabalhava no Ministério da Magia, em um cargo muito importante. Já a sua esposa, Morgana Filch, trabalhava em Gringotes, o Banco dos Bruxos. Eles tinham quatro filhos. Susan Filch era a mais velha e estava no seu último ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Charlie Filch vinha logo depois e frequentava o quinto ano na escola de bruxaria, Monie Filch estava no seu segundo ano.

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E o último era o pequeno Argo Filch. Ele entraria em Hogwarts naquele ano, era isso que ele esperava há muito tempo. Queria ser mais um orgulho para a família, assim como os irmãos. Ser mais um famoso Filch pelas ruas do vilarejo e honrar o sobrenome da família.

Estavam em junho e o verão estava à tona (obs.:pra quem não sabe, lá nos E.U.A. o verão é em junho e julho). Todos já estavam dormindo, menos Argo. Ele estava deitado em sua cama, olhando para o teto. Argo se concentrava em escutar o ronco de Charlie, mas ao mesmo tempo pensava naquele dia. Seu aniversário.

O seu dia fora muito bom. Ganhara presentes, os seus familiares e amigos vieram fazer uma visita, e comera um bolo delicioso. Mas o mais importante: agora ele tinha idade para ir para Hogwarts.

Finalmente seu sonho estava completo. Agora só faltava esperar que chegasse uma coruja com a carta de Hogwarts.

Argo olhou para o relógio: 1h32. Ele achou melhor ir dormir, antes que Charlie acordasse. Fechou os olhos e virou-se de lado. Para conseguir dormir, ficou pensando no dia em que chegaria em Hogwarts: milhares de alunos reunidos em longas mesas, um banquinho e um chapéu, que anunciaria: \'Corvinal!\'.

Pois é, depois de realizar o sonho de entrar em Hogwarts, o próximo sonho de Argo era ir para Corvinal. Toda sua família fora de Corvinal, outro orgulho que ele gostaria de ter, era esse.

Pensando no seu primeiro dia, e em todo o resto, sem perceber, Argo caiu no sono e viajou sem limites no paraíso que se chama sonho.

- Argo! Argo!!! Acorda seu preguiçoso! - Susan gritava sem parar no ouvido de Argo. - Anda logo, o café já tá na mesa!

Argo abriu vagorosamente seus olhos e olhou ao seu redor. Susan já havia saído do quarto e Charlie estava procurando um casaco no armário. Quando o encontrou, ele saiu do quarto, mas antes foi até Argo.

- Anda logo maninho, senão não sobra torradas pra você - dizendo isso, Charlie deu um tapinha na cabeça de Argo e saiu.

Charlie sempre fazia isso, tentando irritar Argo, no ínicio até conseguia, mas agora Argo já estava acostumado.

Ele se levantou, passou uma água no rosto e foi para a cozinha, nem um pouco animado, e ainda cansado por ter dormido tarde no dia anterior.

Toda a família estava sentada à mesa, havia apenas um lugar sobrando, onde Argo se sentou. No prato à sua frente, já estavam lhe esperando suas torradas e seus ovos fritos de sempre. Ele começou a comer em silêncio.

Seus pais começaram a falar sobre coisas do Ministério e do Banco, sempre indecifráveis para as crianças. Então, Charlie começou a explicar sobre quadribol para Argo, que se interessava muito no esporte. Enquato Susan e Monie conversavam sobre seus assuntos femininos.

E assim se passou o dia, bem normal, como todos os outros que vieram pela frente.

Julho chegou sem avisar, e com ele veio junto um calor insuportável. Num final de dia, quase em agosto, toda família estava reunida na sala, conversando e se abanando, por causa do calor, e de repente, Morgana comentou:

- Que estranho, a carta de Hogwarts ainda não chegou...

Argo ficou nervoso, \'por que esse comentário agora? Ainda estamos em julho, e as aulas só começam em setembro\', pensou ele. Mas, Morgana tinha dito \'a carta\' e não \'as cartas\', até onde Argo sabia, seus irmãos também ganhariam uma carta de Hogwarts, com a lista de materiais. Será que eles já haviam ganho a carta, mas Argo não?

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- É, mas daqui a pouco elas veem, provavelmente essa semana, já podemos programar uma ida ao Beco Diagonal - falou Filius, ao ver a cara de Argo.

Argo percebeu isso, e achou que seu pai apenas falou aquilo para enganá-lo ou algo assim.

Mais tarde, já pronto para dormir, no seu quarto com Charlie, Argo foi se certificar de que sua carta ainda viria:

- Hãã.. Charlie.. - começou ele. - Por acaso a carta de Hogwarts de você e das meninas já chegaram??

- Claro que não, pequeno Argo - respondeu ele. - E quando chegarem, a sua vem junto.

Assim Argo ficou mais traquilo, e conseguiu viajar novamente em seus sonhos de Hogwarts.

Tinham programado ir para o Beco Diagonal na segunda semana de agosto, mas as cartas ainda não tinham vindo, e Argo estava começando a ficar preocupado. Na verdade, não só Argo, mas toda família já estava estranhando o atraso.

Tiveram de adiar duas vezes a ida ao Beco Diagonal, pois as cartas ainda não haviam dado sinal. Mas como isso?!?

Em um sábado quente de agosto, todos almoçando cabisbaixos e silenciosos, ouve-se uma barulhão vindo do lado de fora da casa. Todos foram ver o que havia acontecido. Uma coruja bem grande, branca, linda, havia batido com toda força na janela da cozinha e estava caída no chão, com cartas presas à sua perna.

Filius pegou-as e todos os quatro filhos pararam atrás dele, tentando ler as cartas, ansiosos.

Mas nenhum estava tão ansioso quanto Argo. \"Finalmente!!\" Pensou ele.

Mas Argo, estava muito enganado, e não fazia ideia da longa jornada de tristeza que teria pela frente...