Conseguiram esconder o romance durante um ano e meio.

Izzy não contara nada para Axl. O amigo continuava achando que Mary estava com Nuno, que não saia de perto dela.

Muitas vezes Sebastian quase se descontrolava, quando Nuno beijava a garota.

Seb quase contara tudo à Axl , no seu aniversário de 25 anos. Não estava mais suportando ver Nuno com ela, mas foi impedido por quem menos esperava. Izzy.

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Mary ao completar 18 anos, pediu para Axl uma viagem. O ruivo concordou em dar, mas somente se alguém a acompanhasse.

Seb se ofereceu para ir. Mesmo achando estranho, Axl deu-lhe as passagens, para Helsinki, Finlândia, lugar que Mary sempre quis conhecer.

Izzy colocou-se no lugar de Seb e prometeu a si mesmo que não contaria nada, e não deixaria que Axl soubesse antes do momento certo. Também não queria ser responsável por duas mortes, tão certas.

# #

Mais uma noite no hotel. A última noite de Sebastian e Mary em Helsinki.

23:00 p.m.

Mary tomou um banho e aprontou-se para dormir. Estava quase a deitar, quando decidiu ir para o quarto da frente.

Colocou um roupão e foi. Queria ele naquela noite.

Seb, já estava deitado, pensando. Como estavam a tanto tempo junto sem que Axl soubesse. Achava o amigo um tolo, agora. Riu-se.Também estava surpreso por Izzy os ajudar. Normalmente, de primeira iria contar para Axl.

O que o amigo poderia fazer se soubesse? Brigar com os dois? Talvez, deixar, por serem maiores de idade? ou até mesmo, matá-los?.

A última opção era a mais provável.

Axl não tinha dó. Sabia disso.Mataria sem piedade, por terem o enganado por tanto tempo. Um frio percorreu-lhe a espinha, ao pensar.

Passou as mãos nos rosto, para afastar tais pensamentos. Virou-se na cama. Encarou a Lua Cheia.Frio. Esquecera a janela aberta. Céu estrelado. Noite perfeita. Frio.

Batiam na porta. Levantou-se de um salto, poderia ser ela, precisando de algo. Abriu a porta. Empurraram-no para dentro e trancaram a porta. Era ela. Esquecera que estava só de cuecas.

Como estava avoado aquela semana!

Antes que pudesse pegar algo para se vestir, Mary o beijou. Um beijo quente e delicioso. Retribuiu, apertando levemente a cintura da garota.

Sebastian - aconteceu alguma coisa? - falou entre beijos -

Mary - não. - encarou-o - só quero ficar aqui com você.

Sebastian - mas... não tem duas camas aqui... - olhava para os lados -

Mary - aquela cama de casal é pra que? uma pessoa só?

Sebastian - mais...

Mary - sem mais. eu amo você.

Sebastian - também te amo.

Ela avistou um aparelho de som. Seb permanecia imóvel, só observando-a com um lindo sorriso no rosto.

Mary correu de volta ao quarto, voltando segundos depois com um CD na mão.

Sem dizer palavra alguma, colocou o CD no aparelho.

Mesmo baixo, Seb reconheceu a música. Wasted Time.Skid Row.

Sentiu saudade de estar com Dave e os caras. Mas aquele momento era melhor. único.

Estava ecostado na cama. Novamente esquecera de se vestir. Percebeu que ela o olhava. Corou.

Sebastian - senta aí.. fica à vontade.. tem coisa ali pra beber... - apontou para uma mini geladeira, embutida na parede - ... eu vou colocar uma roupa.

Ela riu. Achava engraçado Seb com vergonha. Um homem daquele tamanho, com vergonha de uma garota?. Era engraçado. O rosto do rapaz ficava cada vez mais vermelho.

Abraçou-o. Não era mais a menina de 14 anos que gostava do melhor amigo do pai.

Era, neste momento,apenas a namorada de Sebastian.

Faltando pouco para se tornar uma mulher de verdade.

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Queria ser dele.

Beijou-o.

O que ela estava pensando?! - se perguntava. Viu a garota afastar-se, um passo para trás. Observou ela retirar o roupão e jogá-lo no chão. Fechou os olhos. Tentava se concentrar na música que passava. In a Darkened Room. Recordou. o primeiro show que Mary fora ver... mãos quentes em seu rosto.

Abriu lentamente os olhos, deparando-se com a pele pálida, coberta apenas por uma delicada e fina lingerie vermelha.

Sentiu desejo. Não conseguia contê-lo.

Mary olhava-o. Era visível que ele também a queria. E se ele a queria... a teria. Totalmente. Nada mais importava pra ela, do que ele.

Pôs as mãos nas coxas dela, nunca antes tocadas. Beijou-lhe a barriga, subindo para os seios. Parou.

Sentia-se ferver. O coração batia acelerado. Era notável que ela queria algo que ele vinha tentando evitar.

Levantou-se da cama, ficando mais alto que Mary.

Beijou-a calorosamente, acariciando seus cabelos.

Virou e colocou-a na cama. Olhava e beijava cada centímetro de seu corpo, carinhosamente. Retirou a primeira peça que a cobria. Observou seus seios fartos. Passou as mãos e beijou-os rapidamente.

Seu corpo queimava por dentro.

Retirou a ultima peça dela. Mais desejo.

Ela não se movia. Deitou-se por cima de Mary. Beijou-a novamente. Ela sorria.

Livrou-se também da roupa que lhe restava.

I remember you começara a tocar.

O que Mary julgara ser desde o primeiro momento a música dos dois, agora, era mais que isso. A música marcava um momento único, e especial pra ela.

Sebastian tentava ser o mais cuidadoso possível. Sentiu estar prestes a violar o maior bem que Axl tinha. Sua princesa, como o amigo a chamava, quando o conheceu.Sentiu algo afiado cortar-lhe as costas.

Eram as unhas de Mary.

Segundos após, não mais sentiu estar prestes a violar.... já o havia feito. Olhou nos olhos de Mary. O azul claro brilhava, chocando-se, com o brilho dos seus olhos castanhos-esverdeados.

Os dois estavam convencidos que fora a melhor noite de suas vidas. Seb se sentia um garoto de 17 anos novamente.Dormiram abraçados.

Estavam completos.

8:30 a.m.

Sebastian acordou, aprontou-se e saiu, deixando a amada, ainda dormindo.

Mary acordou com um barulho próximo à cabeça. Era o celular de Seb. Sentou-se na cama e atendeu.

Mary - quem é?

Axl - é eu.

Mary - eu, quem, bicha?

Axl - seu pai, Mary.

Mary - ah sim... que foi?

Axl - Seb tá aí?

Mary - tá não. Ele tá...tá...se arrumando pra gente dar uma volta antes... de ir... embora.

Axl - hum. Fala pra ele me ligar.

Mary - tá/

Axl - o Nuno tá aqui...

Mary - manda um \"oi\" pra ele. tchau, velhooo - desliga -

Ela largou o celular no mesmo lugar onde estava. Levantou-se. Partiriam para Nova York naquela tarde.