Hugo era seu nome. Lembrava-se de ter visto quando um caminhão de mudança parou em frente a única casa verde água da rua, vinte passos da sua. Lembrava-se pois entretia seu irmãozinho, Tadeu, no pátio enquanto os pais berravam cobras e lagartos dentro de casa.

Dias depois, quando já não eram mais desconhecidos, deixaram seus torsos a crestar brincando de pega pega, já com Tadeu incluso. Corriam afoitos pela praça, com os olhos da mãe do menino e da avó dos irmãos a zelar por si.

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Contudo, já sabia que tocar a pele de Hugo causava arrepios em seu coração.