XVIII. Para uma avenca partindo

Um pingo d’água.

A movimentação e barulho incomodavam Loki, mas ele sabia que não era só – era, também, retornar àquele lugar, sentir o peso das sacolas indicando o final do passeio e o final do seu tempo com River. Era o toque de suas mãos gritando que aquelas borboletas no estômago de Loki se tornavam escorpiões beliscando sua carne quando pensava em ficar longe delu.

Os olhos dele encontraram os gentis olhos de River, e ele sentiu seus desvarios forçarem sua boca aberta, como se fosse possível colocar o emaranhado de sensações em palavras.

Mas a chuva apertou, fazendo-os correr.