Pela primeira vez saboreei a noite

Nesta caixa de música toca a trombeta do inferno


Para desmentir uma hipótese, Argos espreitou Kagami. Ela tentava, a todo custo, convencer a mãe:

— Mas eu só pedi por-

— Eu, eu, eu. Não cansa de pensar apenas em si mesma?

Ugh, aquela manipulação barata o enojava.

— Sempre te obedeci, mãe.

— De que adianta, se continua escrava de suas emoções? Não deixe essa libertinagem corromper sua perfeição.

Bastou um breve contato da mulherzinha ordinária no próprio anel para a filha curvar-se e pedir desculpas.

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Não era, como Argos acreditava, o caráter acro que a impedia de contestar a mãe. Ela não conseguia resistir às ordens.

Porque Kagami era como ele.