Arcan dançou. A terra seguiu-o como parte de sua alma. Pedras emergiram do solo e serpentearam pelas pernas do robô que tentou brandir sua lâmina, mas foi rapidamente detido por grandes pedregulhos.

Arcan puxou um bloco rochoso disforme e moldou-o como uma lança afiada. Olhou, selvagem, para o robô. Não conseguia conter o opróbrio àquela aberração vazia de espírito ousando considerar-se viva.

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A lança assoviou pelo ar. O robô fechou os olhos.

Arcan deteve-se. Não podia acreditar. Robôs deviam ter feições vazias, inexpressivas, inumanas, mas aquele… estava com medo?

Um som distante. O robô ergueu o olhar. O mago desapareceu.