Arcan descansou seus pés na terra macia. A mana fazia cócegas em sua pele. A sincronia era essencial para a Dança Sísmica. Arcan sentia a presença dos companheiros, deixava-os guiarem seus passos, especialmente sua mentora Hécate. Cada movimento dímere era realizado com perfeição.

Então, chamas ardentes o tiraram do transe. Ergueu-se o fedor de robôs e gritos aterrorizados.

“Termine o ritual” ordenou Hécate. “A morte não é o fim.”

Sua luz apagou.

Como se um aguilhão estraçalhasse o peito, Arcan berrou seu sofrimento. A magia respondeu-lhe. Um terremoto feroz partiu o chão devorando tudo.

Arcan sorriu.

“Morra, lixo de metal”.