Ao anoitecer, chegaram ao epicentro. Por ora, decidiram vigiar de longe. O vento noturno soprava quando Px-18 liberou seu calor interno. Arcan, ciente do teatrinho, aproximou-se.

“Tenho curiosidade sobre como é isso.” falou Px-18.

“Ser tão bonito?”

“Não, sentir. Frio, calor.”’

“Sentir frio agora não é nenhuma vantagem.” Arcan bufou.

“Não mesmo, mas falo de perceber o mundo. Fico curioso com dados como cheiro. Me pergunto qual o seu.” acariciou a mão de Arcan. “Queria entender a textura da sua pele, o sabor…”

“Da minha boca?”

Riram. Px-18 descansou a cabeça nos ombros de Arcan diante da lua dirimente.