Na manhã seguinte, chegaram a um riacho. Arcan parou para beber água. Px-18 encarou o próprio reflexo. Inexpressivo. Digno de seu número de série. Arcan conjurou uma ponte de pedras. O mago saltitou como uma zagala espevitada.

De repente, um imenso peixe atacou a ponte. Arcan caiu.

“Socorro”, gritou. “Não consigo…”

Geomagos eram fracos na água. Não existiria oportunidade melhor. Px-18 ativou seu braço-canhão. O peixão avançou ao mesmo tempo.

Px-18 sabia que Arcan estava errado. Não era diferente ou especial. Não podia ser. Aquele mago estava enganando-o. Ao matá-lo, recuperaria sua identidade. Preencheria seu vazio.

Fechando os olhos, Px-18 atirou.