POV CATARINA

Papai tinha ido ao médico e minha tia foi com ele eu aproveitei e fui verificar as contas do restaurante e para minha surpresa o restaurante estava funcionando no vermelho mesmo com a enorme fila de espera. Meu pai estava devendo quase um milhão de euros para o banco por conta da sua saúde. Ele não explicou direito sobre sua saúde e minha tia disse ser grave mais tarde quando eles voltarem eu descubro. Fui ao banco renegociar e assumir a dívida de papai dei minhas economias como entrada e parcelei o resto. Definitivamente agora tenho que aceitar a proposta de Miguel já que a Alpha Albuquerque é a empresa que tem o melhor salário na minha área. Depois que sair do banco liguei para Charlote e combinei de irmos almoçar no shopping e claro para eu ver minha sobrinha que eu só via por vídeo chamada. Chegando ao shopping comecei a dar voltas olhando as vitrines até dá de cara com meu restaurante favorito ChocoPop era uma confeitaria que eu sempre vinha com minha mãe.

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- Aí está você – disse Charlote

— Nem acredito que este lugar ainda existe! – falei – A maioria das lojas do shopping mudou e este lugar continua do mesmo jeito.

— Vamos almoçar e depois voltamos aqui para a sobremesa. – disse ela

— Sim senhora! – falei como uma criança empolgada

— Certas coisas não mudam! – disse Char – Vem vamos pegar sua sobrinha e almoçar.

Pegamos Alicia na área de recreação formos no restaurante italiano famoso do shopping. Bem tive que resumir minha vida para Charlote e ela me contou a vida dela também. Depois do almoço Char tinha compromisso e como eu não queria ir embora e Alicia também não ficamos nós duas. Fomos ao ChocoPop, nas lojas de brinquedo e roupas infantis e depois voltamos para a área de recreação. Charlote me ligou a cada uma hora para verificar.

— Tia Caty! – gritou Alicia – Que vinha na minha direção de mãos dadas com um garotinho.

— Quem é seu amiguinho? – perguntei

— Prazer, eu sou o Tomás. – respondeu o garoto

— Prazer é todo meu Tomás. Eu sou a Catarina. – respondi pegando em sua mão.

— Alicia não vamos demorar a ir embora. – falei e ela fez uma carinha de choro.

— Tudo bem! – respondeu saindo de mãos dadas com Tomás

Como o tempo dos brinquedos estava acabando peguei todas as sacolas de compras e fui esperar Alicia na saída quando escuto ela gritar de desespero. Sair correndo igual louca ate alcança-la e me deparo com Tomás no chão desacordado.

— Tia Caty Tomás caiu e bateu a cabeça. – disse ela apontando o local de onde ele caiu.

— Vai ficar tudo bem Alicia. - disse a ela - Ligue para emergência e localize o responsável por ele. – falei para uma funcionária responsável pelo espaço.

A ambulância havia chegado, Alicia e eu fomos junto com Tomás já que não tinha localizado o responsável dele. Como pode um adulto deixar uma criança sozinha em uma brinquedoteca. Chegando ao hospital eles levaram Tomás para dentro e eu fui acalmar Alicia que chorava copiosamente.

— Calma gatinha vai ficar tudo bem. Ele só caiu de mal jeito. – falei

Alicia estava tão cansada que não demorou a dormir. Eu mandei mensagem para Charlote que não demorou a chegar e pegou a filha no colo. Como eu não era parente de Tomás ninguém me dizia o estado do garoto e eu já estava agoniada.

— Eu não aguento mais! – falei

Me levantei e fui direto para a recepção para saber sobre Tomás nem que eu precise fazer um barraco. Charlote me seguiu tentando me parar.

— Boa tarde! Já tem notícias sobre o paciente Tomás? – perguntei a enfermeira que estava ali

— Como eu já disse informações sobre pacientes é só para familiares. – disse ela

— QUER SABER ESTOU CANSADA DESSE SEUS DISCURSO PRONTO. OU VOCÊ ME CONTA COMO ESTA O GAROTO OU MESMA VOU PROCURAR POR ELE. – falei

— Contenha-se por favor ou terei que chamar os seguranças. – disse ela – Informações é só para parentes.

— OK! DEPOIS NÃO FALE QUE EU NÃO AVISEI – falei desesperada planejando por onde ia começar a procurar Tomás

— Quem foi que falou que ela não é parente do paciente? – disse uma voz que meu corpo reconheceu bem atrás de mim - Eu sou o pai do Tomas. Como está meu filho? – perguntou

Nesse momento eu me virei e dei de cara com Diogo foi como se o tempo parasse e um dejavú tudo ao mesmo tempo. Ele retribuiu o olhar e sentir meu coração falhar uma batida. Como ele continua bonito!

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POV DIOGO

Tomás acordou elétrico então resolvi levar ele para almoçar no shopping e brincar. Depois do almoço levei ele para a área de recreação e fui atender o telefone porque não param de me ligar. Era meu pai que me queria na empresa. Falei que hoje eu não iria porque ia passar o dia com Tomás. Quando desliguei meu telefone tocou de novo ao atender era a funcionária avisando sobre o acidente do Tomás. Ela passou o nome do hospital que ele estava e disse que uma mulher com a filha tinham ido com ele.

Fui direto para a recepção quando escutei uma mulher gritando com a enfermeira desesperada. Aquela voz não podia ser era muita coincidência.

— Como eu já disse informações sobre pacientes é só para familiares. – disse a enfermeira

— QUER SABER ESTOU CANSADA DESSE SEUS DISCURSO PRONTO. OU VOCÊ ME CONTA COMO ESTA O GAROTO OU MESMA VOU PROCURAR POR ELE. – falou ela

— Contenha-se por favor ou terei que chamar os seguranças. – disse – Informações é só para parentes.

— OK! DEPOIS NÃO FALE QUE EU NÃO AVISEI – disse ela desesperada se afastando da recepção

— Quem foi que falou que ela não é parente do paciente? – falei - Eu sou o pai do Tomas. Como está meu filho? – perguntei

E nesse momento ela virou para mim e foi como se o mundo parasse e tivéssemos só nos dois no mundo. O amor da minha vida estava na minha frente depois de sete anos. Como estava linda!

— Parentes do Tomás? – formos interrompidos pelo médico que atendeu meu filho

— Eu sou o pai do Tomás – falei

— Tomás, está bem! Ele só teve uma concussão, mas não é nada grave. Se o senhor quiser me acompanhar levarei ao quarto dele.

— Ok! Tudo bem! – respondi - Você quer me acompanhar? – perguntei a Catarina

— Sim! – respondeu meio duvidosa

Acompanhamos o médico até o quarto do Tomás que estava acordado.

— Que susto você me deu garoto. – falei me aproximando do seu leito

— Estou bem papai! – disse ele – Tia Caty! Você está aqui? – perguntou

— Oi Tomás! Você me deu um susto e na Alicia também. – disse Catarina

— Desculpa! Prometo não assustar mais ninguém. – disse meu filho

— Tia Caty? E quem é Alicia? – perguntei

— Alicia é a filha de Charlote e Miguel. Ela me chama de tia Caty. Nos também estávamos na área de recreação. – falou ela

— Tinha me esquecido que os dois tinham se casado. Ainda estão juntos? – perguntei

— Sim estão juntos. Charlote está lá fora com Alicia. – falou – E como Tomás está bem eu já vou. Tenho assuntos para resolver.

— Tudo bem! – falei – Você veio para ficar ou está só de visita? – perguntei

— Eu não sei ainda, mas por enquanto eu vou ficar. – disse – E você está de visita?

— Não! Eu vim para ficar a pedido do meu pai. Ele quer que eu tome conta da empresa. – respondi

— Fico feliz por seu pai que sempre quis os filhos juntos na empresa. – falou como se tivesse lembrado de algo – Tomás a Tia Caty já está indo. – disse beijando a testa do meu filho.

— Quando vou te ver? E a Alicia? – perguntou ele

— Bom a Alicia você pode combinar com o papai dela que trabalha para o seu pai e assim a gente se ver também. – respondeu Catarina

— Vou procurar o papai da Alicia amanhã mesmo. – disse Tomás empolgado

— Ok! Pequeno! Até mais! – disse Catarina – Bom te ver de novo Diogo! – disse ela parando na porta e me olhando.

— Até mais Catarina! – falei

Tomás ganhou alta e fomos embora chegando em casa ele foi mimado até pelos avós e claro que ele contou tudo até sobre tia Caty.

— Tia Caty é a Catarina? – perguntou minha mãe

— Sim – respondi – Não sei se é coincidência ou destino.

— Para mim não existe coincidência e sim destino. – falou mamãe – Nunca entendi por que vocês não se casaram.

— Nem eu! – falei indo para o meu quarto.

Que destino! Acabei dormindo e sonhando com Catarina.