Oblivion

Odisseia ao Amor


Faz sentido quando eu tento contar...

Cada pequena estrela nesse céu âmbar.

Sob um véu de quase luar,

Desejo me fazer questionar onde é que você está

Nesse infinito azul,

Tão intenso quanto a cor do mar.

Se eu disser que a vida deixou de fazer sentido...

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Se eu me encontrar esquisito consigo...

Faria sentido quando eu tento caminhar?

Cada passo para longe, traz lembranças...

Frígidas como a noite que lentamente cai.

Entre o arrepio na espinha,

E a dor de cabeça contínua,

Existem memórias de quando você era minha.

Do momento em diante, é só fantasia...

Instiga-me a contar entre os dedos cansados,

Enquanto tocar nas estrelas é um sonho irrisório.

Creio que toda a força que me move,

E cada partícula que me compõe,

Desaba como chuva inesperada,

Tão intensa,

Que falta forçar para conter as lágrimas.

Pelas calçadas enlameadas eu passeio...

Misturando à minha mente lembranças únicas,

De anseios, desejos e devaneios.

Vejo-me serenamente entorpecido,

Por obstáculos pelo caminho.

Às vezes, só amor não é suficiente...

Às vezes, calor não é fonte para nos deixar quentes.

Às vezes, somos frágeis como sementes,

Numa tarde de verão silente.

Há meses que são como anos,

E dias que são como segundos.

Segundo Cronos, o eterno dura um único minuto...

Em que toda a realidade se resume a um momento.

Eis o amor que é eterno...

Disperso numa infinidade de segundos,

Antes do derradeiro.

~Gabriel.