A Estranha Natureza de Isabella Swan

Capítulo 22 - Matt (POV Cullen)


Capitulo vinte e dois: Matt (POV Cullen)

Esses últimos que se passaram foram mais tranqüilos e normais, exceto pelo dia seguinte do ‘acontecimento’ naquele dia Bella estava com marcas no pescoço e no pulso, nenhuma marca que eu já tenha visto estavam maquiadas, tenho medo que ela tenha tentado fazer algo contra ela mesma, noto que as vezes ela fica meio depressiva e com ódio de si mesma.

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No dia anterior a esse quando ela me mostrou a cor dos olhos dela eu consegui sentir o tanto que ela era insegura de si própria, tinha medo das coisas e muitas desconfianças. Tento não força-la a nada em relação a mim, pois sinto que ela faz um esforço em ficar perto de mim, não por não querer, disso tenho certeza, mas sim por algum motivo que a deixa culpada a indecisa, sem total conforto como se me quisesse contar algo, porem algo a impedia.

Esses dias ela estava diferente, um pouco com falta de animo, acho que é por falta de nutrientes, ela também estava mais relaxada, tranquila, não ficava parecendo que tinha assassinado alguém quando estava do meu lado.

Bateu o sinal para o almoço, guardei meu material e fui para o refeitório, passei na fila da cantina, sempre pegava algo para mim nem que fosse um suco só para manter as aparências. Resolvi pegar comida para Bella, então, minha bandeja está com o dobro de comida, se ela não cuida de si mesma eu cuido dela.

- oi – ela disse com uma cara estranha para bandeja

- olá, hoje eu trouxe uma coisa para você – olhei sujestivamente para a bandeja

- nem pensar que eu vou comer isso – ela fez uma cara de nojo, não entendo essa birra que ela tem com a comida da escola, isso aqui não pode ser tão ruim bem... não para uma humana.

- hoje você vai – eu fiz uma cara séria, mas depois relaxei – por mim – acho que uma cara de coitado sempre funciona.

- ok – ela disse a mal gosto após ver a minha cara, viu? Funciona! Ela olhou para frente e eu segui seu olhar, era Alice.

Tenho pena dela, graças a Rosalie que tem um ódio inexplicável contra a Bella nós não sentamos todos juntos no almoço, para ela não ficar sozinha o Jasper e o Emmet sentam com ela, mas como a Alice quer ficar com o Jasper, mas também quer passar um tempo com a Bella ela tem que dividir seu tempo entre nós e eles.

- oie – ela disse com um sorriso “alice” de sempre no rosto.

- oi – Bella disse sem emoção

- oi – disse também

- parece que hoje vou ver um fato histórico! – ela disse com o sorriso ainda maior – a Bella finalmente vai comer alguma coisa na escola!

- mas só uma maça – avisou Bella meio desesperada, Alice não se deixou abalar e sentou de frente para ela, esperando ela comer. Eu fiz o mesmo, fiquei olhando para ela com expectativa.

Ela estava levando a maça a boca com uma lentidão exagerada, quando a maça estava quase encostando em seus lábios a porta do refeitório foi aberta com um tanto de exagero, mas não me importei em olhar a Bella logo comeria a maça. Ela diferentemente de mim e da Alice olhou para ver quem era ela fez uma cara de espanto e deixou a maça cair na mesa. Eu e Alice olhamos para ver quem tinha causado tal reação nela.

O mesmo menino que eu acredito ter abrido a porta daquele jeito olhou para nossa mesa no mesmo exato momento que nós olhamos para ele, assim que seus olhos pousaram em Bella ele começou a vir na nossa direção.

“Edward, juro que não vi nada, não sabia que ninguém chegaria hoje” – pensou Alice preocupada.

Tentei ler a mente dele, peguei ele pensando “bells” três vezes e depois não ouvi mais nada vindo da mente dele.

O que ele queria com a minha Bella?!

Quem é esse cara e por que a Bella está desse jeito?

- oi, Bella – ele disse com um sorriso no rosto ignorando eu e Alice completamente.

“não é possível que ela conheça todo o mundo! Não me impressionaria se o Brad Pitt chegasse aqui e fosse cumprimentá-la” – nunca pensei que diria isso, mas eu concordo com a Rosalie.

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- oi, Matt – ela disse mais animada do que antes.

- qual é, Bella! Viajei sei lá quantos quilometro para te ver e não recebo nem um abraço? – ela revirou os olhos. Quem esse moleque pensa que é para ficar pedindo abraço desse jeito?! Soltei um pequeno rosnado, se ele continuasse com isso ele não sobreviveria para contar a história, ela me olhou repreendendo minha reação. Ela levantou da mesa e o abraçou, ele rodou com ela no ar. Esse cara está abusando do meu auto-controle!

- você fala como se estivesse em Paris quando decidiu vir para cá – ela disse brincando, que intimidade é essa?!

- mas eu estava. – ela deu uma risada nervosa e ele a acompanhou. – Bella eu preciso falar com você – ele parou de rir e disse serio

- o que foi? Não fui eu! – os dois riram mais um pouco, deveria ser alguma piada interna deles.

- realmente, dessa vez não foi você. Foi minha mãe. – ele falou estranho.

- de novo? – ela ficou preocupada.

- sim – ele estava parecendo uma criança de seis anos, só faltava o biquinho.

- é o seguinte… como você veio para cá?

- aluguei um carro do aeroporto de Port Angeles.

- e onde está hospedado?

- nem sei ainda, não procurei nenhum lugar – Bella fez uma careta. O que ele tinha na cabeça quando veio para cá? viajar assim sem plano algum não é para qualquer um.

- então… eu tenho que voltar para aula, me proibiram de faltá-las. Você tem meu ‘cel’ eu tenho seu ‘cel’, te ligo quando acabar a aula. Agora vai embora antes que você seja preso, pelo meu pai, por invasão de propriedades. Beijinhos – adoraria ver a cena do chefe Swan o prendendo.

- sabe um lugar bom para eu ficar? – ela deu um sorriso maroto. Ai como eu gostaria de ler seus pensamentos! Ela tirou as chaves do bolso e tacou para ele

- pelos velhos tempos – QUE VELHOS TEMPOS?! A Bella nunca me falou desse cara!

- an, Bella? Nos velhos tempos eu costumava saber o endereço. – como é que é?! Ela pegou um guardanapo e uma caneta começou a escrever o endereço dela e depois de acabar deu para ele.

- aqui está, vê se não perde as chaves são as únicas que eu tenho, ai no guardanapo tem um bilhete meu para caso Charlie chegue a casa.

- tchau, Bella, beijos – ele deu um beijo na bochecha e mais um abraço rápido nela e saiu correndo.

- ok – ela disse se virando para nós, eu e Alice estávamos incrédulos. Quem era esse cara com quem ela agiu com toda essa intimidade?! – essa ultima parte foi bem estranha – ela se sentou.

- o que foi isso, Bella? – Alice fez essa pergunta por mim.

- to me perguntando até agora . Normalmente ele não chega aos extremos. – adoraria se tivesse uma legenda para explicar o que ela fala e as coisas que aconteceram.

- quem era ele, Bella? – eu perguntei, se não tem a legenda ela que explique.

- ah o Matt, ele é um… amigo meu, é acho que posso chama-lo assim. Nossa relação é meio estranha – por favor, que isso não seja o que eu realmente estou pensando, não pensei que a Bella fosse assim, ela parecia ser tão… tão…inocente. – então, Alice, eu estava guardando minhas coisas ontem e não achei aquele sapato que eu comprei. Você achou nas suas sacolas? – ela estava tentando mudar de assunto, mas Alice não percebeu isso. As duas entraram numa descrição perfeita do sapato e eu tentei ignorar o mundo a minha volta, remoendo apenas o que poderia ser essa relação estranha.

O sinal bateu e nós voltamos para aula. Deixei ela pegar o material no caminho e fomos para aula de biologia.

- você não escapou da maça – disse para ela após me lembrar de que ela não havia comido e tentando amenizar o clima.

A aula de biologia se tornou minha matéria favorita desde que a Bella entrou na escola. Entramos na sala e ficamos conversando até o professor chegar, então, eu parei de conversar e comecei a olhar para frente, eu não precisava disso, já havia perdido as contas de quantas vezes eu tinha refeito o colegial, mas essa era a primeira vez dela. Ela começou ficar impaciente com a demora da aula, fiquei passando minha mão no braço dela para tenta-la acalmar.

Depois de um tempo o sinal bateu, me separei dela eu tinha inglês agora e ela educação física o Emmett fazia essa aula com ela.

A aula foi entediante, o professor já havia desistido de tentar me fazer perguntas, eu sempre acertava. Assim que o sinal bateu fui rapidamente para a porta da quadra esperar pela Bella.

- como foi sua aula? – perguntei assim que ela chegou perto de mim.

- muito engraçado, ver o Emmett na educação física é hilário – fomos para o estacionamento. Rosalie não tinha gostado da declaração de Bella, ela a fuzilava com o olhar, precisarei ter uma conversa com Rosalie.

- droga – ouvi ela murmurar

- o que foi, Bella? – parei de andar e ela me imitou.

- vou ter que ir embora andando… - ela olhou para o céu – e ainda para melhorar está chovendo uhul – ela disse sem emoção fazendo um gesto com o braço

- eu te levo – disse calmo, sem ver problema nisso.

- não, Edward, tem seus irmãos e tudo mais, não acho que a Rosalie irá gostar - eu ignorei o que ela estava fazendo e fui ao carro

- vocês se importam se eu deixar a Bella antes? – a Rosalie fechou a cara.

- não acho que tenha espaço no carro – Rosalie disse mal humorada.

- eu vou correndo – disse o Jasper.

“não vou fazer isso de graça, qual quer dia desses vou pedir um favor de volta” – ele disse divertido, abri um sorriso

- não, Jasper! Não precisa, eu vou andando, Edward – sorri para ela.

- obrigado, Jasper. Vamos? – perguntei e sem responder eles entraram no carro. Eu fui dirigindo com o Emmett no banco do passageiro, Rosalie, Alice e Bella foram no bando de trás nessa mesma ordem. Passados poucos minutos estacionei na frente da casa da Bella.

- obrigada, Edward e agradeça ao Jasper por mim. Tchau para vocês – ela disse saindo do carro e fechando a porta. Ela foi andando lentamente sem se preocupar com as finas gotas que caiam. Ela ia bater, mas aquele moleque atrevido abriu a porta sorrindo antes.

- oi

- oie, como voltou para casa? Vi a chave do seu carro junto com a chave da casa.

- folgado! E nem para me levar de volta a chave! – ela virou a cara fazendo um biquinho. Isso ai! Ela ficou brava com ele! lol

- você sabe que eu te amo – ele disse para ela e deu um beijo em sua bochecha. Isso é frase para se dizer assim, não é possível, eles tem que ter algo! Por que a Bella não me contou?! minha vontade era de chorar agora, mas eu não faria isso na frente do Emmett

- eu sei – ela disse rindo, entrando dentro da casa e fechando a porta. O QUE?! Respira edward, depois você tira isso a limpo.

- já perdeu maninho – Emmett disse após ver a cena. Eu soltei um pequeno rosnado. Esperei Bella entrar, ou ser puxada para dentro e fui para casa.

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- acho melhor você não fazer isso – disse Alice assim que passamos pela porta. Ela foi recepcionada pelo Jasper.

- deixaram a Bella? – perguntou ele

- você precisava estar lá, Jasper – disse o Emmett – o Edzinho já perdeu essa! – ele começou a rir.

- como assim? – perguntou Jasper confuso

- nem queira saber – disse a ele – mas por que disse aquilo, Alice?

- eu vi que eles terão uma conversa um tanto delicada e ela não gostará de uma visita no meio dela

- vou caçar e depois eu passo lá – avisei-a

- você é quem sabe – ela disse

Até parece que eu iria caçar, só de pensar na Bella sozinha em sua casa com aquele cara do jeito que ela é uma imã para perigo capaz de seu amigo, ou sei la o que ele for dela , tenha se tornado um pisicopata serial killer.

Peguei um cervo no caminho para a casa dela, apenas para Alice não ficar enchendo minha orelha com alucinações. Cheguei perto de sua casa e fiquei ouvindo a conversa, sei que isso não é certo, mas minha curiosidade era muito maior e em situação de desespero fazemos de tudo.

- então como vamos fazer?

- acho que dá para convencer meu pai a te aceitar.

- obrigado, Bella

- e você continuará indo as aulas, se me proibiram de falta-las você também não vai.

- Bella, juro que isso é por apenas alguns dias, não precisa ma matricular na escola.

- eu não vou matricular… nós teremos uma pequena conversa com o diretor… vamos ter que suborná-lo – ela disse com uma voz sinistra. Cheguei mais perto da casa e escalei uma arvore de modo que eu conseguia enxergar, pela janela, o que acontecia dentro da casa.

Ele estava deitado na cama com a cabeça no colo da Bella que estava sentanda, também na cama.

- achei que você já tinha abandonado esse seu gênio doido, possuído e vingativo. – que isso, meu?!

- ainda há rumores dele andando pelo meu corpo – ela deu uma risada super gostosa de se ouvir.

- hei, ficou sabendo que a Meg não morreu? – ele perguntou mudando de assunto

- sério? – disse ela fingindo estar impressionada

- aconteceram alguns rolos e abriram o caixão dela para comparar o DNA e ele não era compatível.

- ela não morreu! – ela disse alegre, claro que era fingimento, ela sabia que a Meg havia virado vampira.

- bem… ninguém sabe no momento ela está desaparecida.

- isso é melhor do que estar morta, ela pode ter virado vampira. – ela deu um sorriso sinistro. ESSE CARA, ALEM DE TUDO, SABE SOBRE NÓS?!

- é, ou uma sereia... quem sabe tenha virado o bixo papão do seu armário. – ainda bem que ele não sabe!

- como sabe que tem um bixo papão no meu armário? – ela se encolheu como se estivesse com medo e depois caiu na gargalhada com ele – pipoca?

- com chocolate? – ela afirmou com a cabeça – ‘bora’ lá!

- hei, como está minha fofinha? Aquela criancinha linda que eu não vejo há um tempão? – ouvi ela perguntar a ele antes de sair do carro. Não, não pode ser, ela tem uma filha?! qual é?! a menina tem dezessete anos, não pode já ter um filho... pode?