Com os olhos atentos, Daniel seguia avançando.

A noite estava limpa, sem nuvens, lua crescente. Tudo era ainda mais visível que o normal… Mas exceto pelos moradores humanos do bairro, nada havia para ver.

O vampiro se perguntava se havia mesmo algo acontecendo ali para investigar ou se era apenas um evento portentoso; mas esperou com paciência, misturando-se às pessoas enquanto os minutos se arrastavam.

Aos poucos tudo silenciou e as ruas ficaram vazias.

Ao longe, o relógio de uma igreja bateu às onze da noite.

Foi no exato momento em que ele percebeu um movimento de canto de olho.