A ghost ship on the blue

Eu naveguei em um barco de papel


Acordar morto não foi algo tão pacífico quanto Sebastian imaginou.

Sentir a vida ser sugada dos pulmões e substituída por água fria não foi muito agradável.

Mas talvez o maior problema tenha sido acordar sozinho no mesmo barco de papel que acabara de ser palco de seus piores pesadelos. Os sapatos de duraque usados na hora da morte estavam secos e no tornozelo ainda havia o ferro pesado que o fizera ser engolido com fome pelo oceano.

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Os pulsos, porém, estavam livres.

Ele só queria poder amar Cosmo em paz, mas agora acordara sozinho após ser punido por não estar


sozinho.