Tomando café com a Morte

Eu posso, na verdade, ser louco


Resumindo a situação, a Morte me visitou, convidei ela para entrar e tomar um café, dispus uma mesa com bastante fartura e estava tendo a conversa mais inimaginável da minha vida.

Falávamos de trabalhos, de ciclos, de eternidade, de transformações no corpo, sobre academia, tempos de lazer e moda, o que seria a transição da vida para pós vida, sobre mentalidade e sintonia. Ela tinha conseguido coligir todos aqueles assuntos em uma única garrafa de café... Agora vazia.

"Quer que eu faça mais café?", ofereci receoso.

"Vai ser ótimo! Ainda temos muito para conversar, e eu nem estou aprofundando"