Chrome as... Cinderella?
O padeiro violento.
- Nós vamos morrer! Morrer! – gritava Gokudera-kun agarrando o gato de tanto desespero. Os pedaços do teto da carruagem voavam para todos os lados da rua, batendo contra as vitrines e portões das lojas e casas. Felizmente não havia ninguém na rua, ou aquilo iria machucar muito se acertasse em alguém.
- Já ficamos sem o teto... Tsuna mexa-se! – o bebê parecia ficar mais preocupado com a situação, mas o boss estava estirado no chão. – Tsuna! – foi nesse momento em que uma chama alaranjada acendeu em sua testa e ele se levantou. O boss parecia mais sério agora, seus olhos estavam imóveis e em suas mãos, apareceram luvas em chamas da mesma cor. Já estava com saudade de vê-lo daquele jeito.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Vou pará-la, vocês se segurem. – ele disse calmo, praticamente voando para a frente da carruagem em seguida. Apoiou os cotovelos contra ela e colocou os pés no chão, forçando-os na tentativa de diminuir a velocidade. Mas foi em vão.
- Vamos morrer, eu to dizendo! – se desesperou Gokudera-kun novamente.
- Não vamos! Droga... Teremos que pular então! – o bebê pulou para o meu ombro direito, me fitando.
- Pular...? – disse receosa, engolindo grosso.
- Vamos mesmo, estou vendo uma rua sem saída, vamos acabar nos esborrachando contra o muro. – o boss continuava sério, voltando para dentro da carruagem.
- Pular!? Lambo-san adora pular! – o garotinho nos braços de Yamamoto-san já se preparava para pular quando foi segurado pelo mesmo. Nos seguramos uns nos outros ao ver o grande muro se aproximando.
- No três! – gritou o bebê. – Um... Dois... Três! – tomamos impulso para o lado e pulamos, apenas ouvindo o estrondo do resto daquela carruagem se partindo contra o muro. Rolamos na rua até batermos na vitrine de uma loja, a qual quebramos pela força do impacto e fomos parar dentro daquele local. Ergui a cabeça com dificuldade, todos estavam encima de mim e observei o local. Parecia uma... Padaria?
- Estamos vivos...? – balbuciou Gokudera-kun, tirando as mãos do rosto.
- Entramos numa padaria, Reborn! Olha o estrago no vidro, o que vamos fazer!? – o boss pulou do chão, já estava normal outra vez, e em pânico ao olhar ao redor.
- Vamos sair de fininho, quem sabe ninguém nos vi... – a luz acendeu bem na hora em que o bebê ia terminar a frase. – Esquece, fomos pegos.
- É um pouco tarde para clientes, não acham? – aquela voz ameaçadora me era muito familiar, pude descobrir na hora quem era.
- H-Hibari-san!?
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