Tori – aprendi algum tempo depois – era o nome da menina dos cabelos cacheados, que não tinha mais do que 8 anos em sua primeira visita.

Entrou na floresta com cautela. Não por medo, como eu esperava, mas por respeito. Como se entendesse esse lugar e pedisse licença, silenciosamente, para entrar ali.

Se aproximou primeiro do anel de fada ao redor do círculo de pedras, analisando os cogumelos cheia de curiosidade e encanto. Só depois entrou no círculo e, dotada de parrésia, desandou a falar sobre o que achava das antigas lendas da floresta, como se soubesse que estávamos ali ouvindo.