(Des)florescer
Ato XIV - Passatempo mórbido
— A minha família nunca me entendeu. — A fantasma abriu um sorriso ameno, porém a expressão estava repleta de mágoa. — É verdade o que dizem. Funerais não são para honrar quem morreu, mas sim para que os vivos se sintam melhores.
— Não pra mim. — Kanya respondeu bem firme, quase como se estivesse belicoso.
Uma faísca de esperança se ascendeu na jovem.
— Por favor, não corte o meu cabelo. E eu não quero vestir terno. Além disso, sempre sonhei em ser maquiada profissionalmente. — Sorriu, empolgada. — Eu sou uma mulher!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Kanya também sorriu. Naquele instante seu passatempo mórbido pareceu valer a pena.
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