Transformações mágicas

E a segunda impressão não ajuda


— Ah não, de novo não – disse o humano da noite anterior, revirando os olhos. Ao lado dele, estava um dragão cinza-escuro de porte médio.

— Você tá me seguindo, é? – perguntou o anjo-demônio.

— Escuta aqui, a floresta não é só sua – falou o garoto. – Aliás, pensei que anjos não circulassem por essa área.

— Eu não sou um anjo – respondeu rudemente.

Na luz do dia, o humano reparou em dois chifres retorcidos e uma cauda pontuda no outro.

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— E você? Deveria estar na cidade dos humanos.

— Obviamente não sou um humano comum – afirmou. – Sou bruxo.

O dragão apenas observava aquela parrésia continuar.