Ela despertou com os gritos lá fora. Esfregou o sono do rosto. A garganta estava seca. Precisava de água. Quando abriu a porta do quarto, foi cumprimentada pelas chamas.

Papai! Mamãe! A voz foi atropelada pela tosse. Não houve qualquer resposta. Sua única saída foi saltar pela janela, caindo de bruços.

O vilarejo era uma azáfama de baldes e ordens. Seus dedos torceram a grama, mas o pedido de socorro não saiu.

Tem uma criança aqui! Tentaram levantá-la e arrastá-la para perto do rio, mas ela se desvencilhou. Fitou o fogo que consumia sua casa como se fosse uma mariposa.