Uma coruja insistente batia o bico em minha testa, percebi ser a de Rose. Era madrugada, o que ela queria? Li o pergaminho: "Primeira neve do ano, precisa senti-la. Venha aqui fora!"

É claro que viramos amigos. Rose sempre falante, eu sempre calado, mas ela não parecia importar-se com isso. Sorriu quando viu-me chegar.

— Sabia que viria, é sempre você.

Rose brilhava sob a lua. No inverno, expelia luz.

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— Feche os olhos, quando a primeira neve o tocar, faça um pedido. - explicou em parrésia.

Não fechei meus olhos, vi a primeira neve tocá-la no nariz, desejei ser aquele floco.