Bruna dedicou-se a leitura, onde novas páginas se revelaram.

Com medo delas desaparecerem, copiou-as no caderno, pois fotografias e xerox não funcionavam.

Nos sonhos, a voz materializava-se de diferentes formas.

Rostos, tamanhos, espécies.

Fora dos sonhos, aquela voz sussurrava perguntas, elogios e oferendas.

Certa noite, Bruna respondeu-a.

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“Não quero nada, vá embora”

Uma risada fina ecoou pelo quarto.

“Mas estou aqui porque você me invocou”

Bruna escondeu a cabeça embaixo do travesseiro, mas a voz penetrava sua mente.

“Sinto o medo que poreja seu corpo, mas não vou te machucar...”

Aos poucos, saiu debaixo do travesseiro.

“Não vai?”

“Não, eu prometo...”