Enterrado embaixo do Ipê-amarelo, estava o livro.

Bruna o desenterrou.

Sentia-o pesado e frio, entoava uma parouvela de destruição.

Concentrada, Bruna lia o livro.

Aflita, Laura apontou para trás dela.

Uma densa fumaça circulava o corpo desacordado de Bernardo.

“Me dê o livro, ou ele morrerá”

A voz, não mais sedutora, ameaçava.

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Bruna não queria machucar mais ninguém.

Mas, entregando o livro, todos sofreriam.

Ela segurava o livro.

Faltava o último ingrediente para selar o demônio.

Sangue fresco de quem o libertou.

“O destino de Brisa é fatal” profetizou Melissa uma vez.

“Bruna, não” Laura implorou, quando ela ergueu o punhal.