Monstro

Ao escape da justiça.


Anelise poderia pedir às árvores para deter seus perseguidores, ou às sombras para tornarem-na invisível… mas isso seria antinatural, árvores não se mexiam e pessoas não se tornavam invisíveis, seria monstruoso.

Ela fizera uma promessa à mãe: obedeceria à ordem do mundo.

Então corria, enquanto o luar iluminava-lhe os cabelos e galhos agarravam suas roupas e arranhavam-lhe a pele.

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O pé deslizou sobre uma pedra.

Caiu.

Parecia que a própria natureza queria-a morta.

Cercando-a, eles cuspiram-lhe e chutaram-lhe, pois quem estava diante deles não era uma maviosa garotinha, era um monstro e tinha que ser extinto.

Isso era justiça divina.