A loira costumava remexer-se durante o sono – nas muitas vezes que ficou acordada a noite toda, notou isso. Era estranho tê-la imóvel assim.

— Agora que a mocinha está dormindo... — o homem falou. — ...Podemos conversar.

O instinto belicoso que tinha tentado domar a tanto custo jorrou, numa cascata vermelha. Usando meu próprio feitiço contra mim.

— ...Meus parabéns. Hoje é seu dia de sorte — Morana declara, calma.

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— Mesmo?

— Mesmo. Como ela continua viva, eu vou só matá-lo.

Em seu coração, uma apologia: desculpe-me, Livia.

— Não pense que você é o único que conhece formas de humilhar alguém até mesmo depois de morto.