XXVII

Nunca soube o quão justo havia sido da minha parte ter ido até meu irmão me despedir sabendo que ele não teria essa chance. A única coisa que podia esperar era que ele me perdoasse. Não esperava ser perdoado pelas minhas escolhas ruins. Elas eram minhas e eu merecia sofrer as consequências das mesmas, mas, enquanto olhava para o meu rosto refletido na água da bacia, desejei que Sirius me perdoasse por ir embora sem avisar.

Consolei-me no fato de que, talvez, apenas talvez, ele não se importasse. Nunca fui um irmão tão bom quanto ele no fim das contas.