— Imagina. Você trabalha com flores?

— Na verdade, não. Eu estava chegando no prédio, o porteiro não estava no saguão e um cara da floricultura pediu para eu entregar esse buquê para a dona Rosalina no apartamento 701 porque ele não tinha tempo para ficar esperando.

— O capitalismo é uma bosta — comentou num suspiro, tentando não focar no rosto daquele homem esculpido em mármore dos deuses. — Mas as rosas são bonitas.

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— Tem alguma ideia de como posso achar a porta certa?

Rose sabia onde a dona Rosalina morava, até mesmo porque vez ou outra ela lhe levava pedaços de bolo.