Something Stupid

II. aquele sobre conselhos paternos


Dependendo da forma como você escolhesse contar a história, ela começava em uma plataforma lotada. Pessoas se esbarrando, corujas piando, um trem apitando. Despedidas calorosas e empolgação juvenil. Uma garotinha de 11 anos, ouvindo atentamente conselhos paternos.

“Aquele é o pequeno Scorpius. Não deixe de superá-lo em todos os exames, Rosinha. Graças a Deus você herdou a inteligência da sua mãe. Não fique muito amiga dele. Vovô Weasley nunca perdoaria se você casasse com um sangue-puro.”

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Em sua defesa, a menina realmente tentou não ficar próxima do pequeno Malfoy. Seu pai era seu herói pessoal. Seu grande exemplo. Seu ídolo número um. Portanto, se Ron Weasley supunha que alguém não era uma boa companhia para a filha, ela acreditava nele. A garota tentou, então, manter sua distância. Tentou até mesmo desgostar do menino. O problema era que Rose não fora feita para rivalidades ou conflitos. Não fazia parte de sua natureza.

Para piorar, seu primo favorito, Albus Severus, resolvera tomar Scorpius como melhor amigo. Ela jamais conseguiria odiar alguém que Albus amasse. Assim, com uma facilidade tão característica das crianças, todos os planos de inimizade foram esquecidos. Scorpius Malfoy e Rose Weasley não haviam nascido para serem inimigos, afinal.