Epílogo

Todos os netos se levantaram e se espremeram na porta entreaberta. Desta vez não brigaram, apenas viram Vovó Molly saboreando a torta sozinha. O relógio recém-instalado no aposento marcava o amontoado de ponteiros bem próximo à cozinha. A matriarca admirava o presente como se admirasse uma obra de arte.

— Acharam o culpado? — perguntou, entre garfadas.

Um coro de risos preencheu a cozinha e de repente descobrir culpados ou se a própria Vovó Molly havia armado tudo aquilo já não importava mais. Pois quando o assunto é torta, quem é mais esperto, fica com o melhor pedaço.

O último, é claro.