Acabou. Aizen está morto. Todos estão perplexos, olhando para a zanpakutou que o matou. Shinsou. O aliado de Aizen, aquele que possui fios prateados, o matou. Gin sorriu.

- Ele realmente achou que eu o seguia? Que idiota! – o homem se virou para o Capitão-Comandante – Desculpe os problemas que causei.

- Mas porque toda essa destruição? Porque fingiu traição? – Yamamoto foi o primeiro a se recuperar do transe.

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Um vulto passou ao meu lado, em alta velocidade, jogando alguns de meus fios negros em meu rosto.

E então, ela o abraçou. Os cabelos alaranjados caídos sobre suas costas, enquanto ela mantinha os braços firmes em torno do pescoço do rapaz.

- Rangiku... – ele parecia surpreso, como se o toque dela fizesse uma falta tão grande e ele não havia percebido o quanto. Soltou a espada e a envolveu, aprisionando-a contra seu peito, em um abraço mais do que desejado.

- Gin... – ela murmurou, parecendo aliviada.

- Me desculpe... – ele apertou mais o abraço.

A platéia, que assistia a cena, se dissipou, dando privacidade aos dois.

- Rukia – alguém tocou meu ombro, mas não precisei confirmar quem era; minha pele formigou sobre o toque, e a voz me fez estremecer – Vamos tomar um sorvete para comemorar?

- Claro, Ichigo – eu sorri, esperando que ele não percebesse que eu tinha dificuldade de encontrar o oxigênio quando ele estava perto.

A falsa cidade de Karakura cedeu, os destroços foram substituídos pelas construções originais. E as pessoas que acordavam não faziam idéia da luta mortal que se encerrara.

Entramos em uma sorveteria cujo logotipo era um coelho tomando sorvete.

- Ichigo... – chamei.

- Quê?

- Coelhos não tomam sorvete... – apontei a pintura.

- É só um desenho – respondeu indiferente, olhando os variados sabores.

- Mas coelhos não podem tomar sorvete, o desenho está errado! – coloquei as mão na cintura.

- Diz a garota que desenha coelhos lutando, voando, falando, atravessando paredes, soltando raios...

- Eu já entendi – falei de mau gosto.

- Pegue seu sorvete... Vou até uma mesa – eu obedeci. Peguei sorvete de chocolate e coloquei alguns confetes por cima.

Sentei-me na frente dele, observei-o colocando a colher com uma massa rosa na boca. Eu queria se aquela colher... PENSAMENTOS RUINS! AFASTA! Mas... Agora que o Aizen morreu, eu... Eu iria passar menos tempo com o Ichigo!

- Não sei por que você não experimenta o sorvete de morango. Rukia? Você esta bem? – quando sai dos meus pensamentos, ele já estava quase acabando seu sorvete, e o meu já estava derretendo.

- Tô sim... Só estava pensando – enfiei uma colher de sorvete derretido na boca e engoli.

- Já faz tempo, né?

Eu o encarei, confusa.

- O quê?

- Desde que você apareceu pela primeira vez... – ele encarou ausente o pote de sorvete vazio na sua frente.

- É... – passei uns confetes para ele e sorri – Aprendi tanta coisa aqui...

- Me dê um exemplo... – ele comeu os confetes e se levantou.

- Aprendi a abrir uma caixinha de suco, e a fazer amigos também! – ele pagou a conta e se dirigiu para fora do estabelecimento.

- Também aprendi bastante... Aprendi a usar uma zanpakutou, aprendi a irritar o Byakuya, usar Bankai, que nem todos são confiáveis e muito mais coisas!

Caminhando ao seu lado, encarando o chão, pude vê-lo parar. Eu o encarei. O sol se punha, a luz alaranjada o deixava mais lindo, destacando o brilho de seus olhos.

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- E sobre a comida daqui? – ele deu um passo em minha direção.

- Eu gosto... – comentei totalmente sem graça com a proximidade.

- Eu quis dizer “o que aprendeu sobre a comida daqui?” – ele pousou a mão delicadamente em meu pescoço, enquanto a outra me puxava, pela cintura, para mais perto dele. Eu me distraia com seu hálito que se chocava contra minha pele e com o efeito que suas mãos causavam em meu corpo. Ele se aproximou e encostou a testa na minha. Lutei para responder.

- Aprendi a gostar de morangos... – e então, mais nada importava, pois ele encostou os lábios nos meus, e tudo mais simplesmente desapareceu. A única coisa que eu podia notar era que seu beijo tinha um gosto artificial de morango.

Sorvete de morango.

Se ele me perguntasse o que eu mais gostei de aprender no mundo real, eu responderia com certeza:

Foi a gostar de sorvete de morango.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.