Seus movimentos são naturais ao escalar a macieira, pés firmes nos sulcos do tronco a impulsionando para cima. Rue alcança o topo da árvore rapidamente, o corpo leve não exigindo muito esforço para se manter nos galhos contorcidos. Uma maçã paira em frente ao seu rosto, balançando de um lado ao outro como se estivesse zombando dela. Com apenas um puxão ela arranca o fruto, segurando-o cautelosamente nas mãos pequenas. Eles não sentiriam falta de uma maçã. Ela fecha os olhos, sentindo o cheiro fresco da casca avermelhada. Não. Eles perceberiam e pela manhã ela seria chicoteada em praça pública.

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