Júlio costuma sentir-se desnudo quando não veste seus anéis de tucum. Entretanto, retirou um anel da mão direita e deslizou-o num dedo de Marcos. O galã arregalou os olhos.

— É pra você lembrar de mim. — o citadino explicou, dentre um sorriso gaiato.

Marcos brilhou. Começou a desfivelar seu cinto de marroquim, surpreendendo Júlio...

— Ei, eu não pedi você em casamento! Isso não é lua-de-mel!

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Quando despiu-se do cinto, entregou-o para Júlio.

— Pra tu lembrar de mim.

Os clarões vermelhos da fogueira disfarçavam o rosto corado do citadino. Sem sobranceria, deixou um beijo terno na bochecha de Marcos. Seu último beijo.