Júlio deliciava-se com o fôlego do parceiro aquecendo seu pescoço, seu joelho alisando a virilha de Marcos ao batuque da zabumba, suas mãos entrelaçadas e as cinturas juntas como uma só.

Os rapazes perceberam olhares desagradáveis de uma pessoa pudibunda ou duas, mas o resto do mundo já não importava. Sentiam-se mais entregues ao forró com cada toque da sanfona, um corpo roçando contra o outro, acompanhando aquela melodia e incendiando o chão do arraial.

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Júlio fitou o rosto de Marcos por um bom tempo.

— Você é lindo.

— Tu também é. Demais.

Seus corpos encaixaram-se num abraço longo e firme.