Louis passara a semana seguinte pensando sobre sonhos. Sonhar não era algo que fazia com frequência. Aos 11 anos, assimilara que desejar levava ao sofrimento, então tentara se envolver em ciliares, bloqueando qualquer anseio. Tudo melhorara recentemente, o garoto, entretanto, precisara investir bastante na recuperação. Viver um dia de cada vez, colando seus pedaços partidos.

Passara meses focado no presente, estava na hora de olhar para o futuro. Louis jamais seria bruxo, essa ideia já não machucava. Era possível sonhar com os pés no chão. As mãos sujas de tinta mostravam que ainda podia encontrar sonhos para chamar de seus.

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