Prímula tornou a prender a respiração, esperando a resposta. Mil pensamentos tomavam sua cabeça e o nervosismo seria capaz de derrubá-la. Sua mão tremia levemente, escondida atrás de si, sob o laço do avental.

Ela era uma vendedora razoável, mas péssima com quaisquer outras relações interpessoais. Só tivera uma paixonite, que nem chegara a ser sua namorada. Poucos amigos, nenhum muito próximo. Apreciava as artes e tinha um bom conhecimento de flores, mas era completamente imberbe com relacionamentos. E além disso, aquele era seu local de trabalho. E elas nem tinham conversado direito. E...

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— Claro. Que dia você tá livre?