Um dia nublado, as plantas murchavam para a morte, Carlos Daniel miava e arranhava com fome, seus olhos ocasionalmente dardejam amarelo no escuro.

“Você também está sem futuro, não é?” resmungo enquanto o animal lambe a tigela terminando sua refeição.

Frida se fora há alguns dias, restara apenas sua imagem congelada e intacta no quadro.

Ao anoitecer o céu está limpo, e a lua brilha solitária trazendo melancolia, sou quase capaz de ouvir Lola Béltran cantando. Angustiada penso em minhas opções: ficar aqui nessa espera sem saber o que me aguarda ou voltar ao Brasil e aceitar que fracassei.

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