Assassinatos Sob a Lua Cheia

Relatório de uma heroína


Juniper tentava se concentrar em redigir sua parte do relatório, mas a vontade de tomar banho era grande.

Tentou justificativas para sua atitude. Talvez tenha sido um misto de sensações. O desejo de vingança, o medo de morrer, a raiva guardada há 10 anos.

"Juni", Allan a chamou. Oferecia café a ela. "Deveria se sentir com sobranceria, você é uma heroína."

"Heroínas não matam. Ou choram no banho por quase uma hora."

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"Mas salvam vidas. E você fez justiça a nossos amigos mortos dez anos atrás."

Ela sorriu desconcertada. "Não me sinto assim, mas obrigada. E obrigada pelo café também."