A rata tinha nome: Agulha. Recebera-o da mãe, outrora a criatura mais linda que vira. Correndo sob a luz do luar, o som das patinhas quase inaudível, lembrou-se de sua paciência, o completo oposto de irascível.

Ela ouviu um miado e por instinto, parou. Seu pequeno coração batia lépido contra o peito.

Quando julgou ser seguro, prosseguiu para casa: dobrando esquinas, atravessando latas de lixo e comida estragada.

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Agulha era um ser minúsculo num mundo de gigantes. Ela não era necessariamente uma guerreira, tampouco uma heroína, mas estava disposta a lutar em nome dos que não podiam.

E isso bastava.