Singularidades em Ruínas

Ela se jogou da janela do quinto andar, nada é fácil de entender


Existia uma voz que gritava em sua cabeça que Astória lutava para ignorar. A voz dizia que se fechasse os olhos não iria mais sentir angústia ou se afogar no desespero. As drogas que a abafavam não funcionavam mais, não depois dele aparecer revivendo tudo que ela tentava esquecer. Você precisa desistir, ecoava a voz. Eu preciso desistir. Estava cansada demais de sofismar contra a realidade. Já havia sido feliz, triste, agora não era nada além de prisioneira dos próprios pensamentos. Você deveria partir. Eu deveria partir. Assim, buscando a paz que só o silencio absoluto lhe daria ela pulou.

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