As chamas espalhavam sombras pelo teto abaulado. Tudo parecia bem, havia paz. Contudo, algo faltava.

Quando Caspian finalmente sentia-se em uma família, se viu sozinho outra vez. A falta instalou-se naquele momento. Susana levara um pedaço seu. Precisou enterrar sonhos naquele dia. Sonhos como botões de lírios que nunca floresceriam.

Lírios. Lembravam-no dela.

Apanhou algo que o acompanhava desde a coroação. Olhou para o elo que segurava, dourado como o sol do Sul, delicado como lírio. Esperara pelo momento certo, que nunca chegou.

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Mais tempo, era tudo que queria. O sonho daquela vida inteira lhes fora negado.

Aslam, tenha misericórdia.