O Amor em Teus Braços

Capítulo 12 - Eu não vou saber viver sem ti


Capítulo 12 – EU NÃO VOU SABER VIVER SEM TI...

Pov Bella

(...) No capítulo anterior:

Olhei nos seus maravilhosos olhos verdes novamente e me permiti o luxo de não ter dúvidas. Pelo menos agora. Edward deu aquele sorriso torto maravilhoso e não hesitei mais. Cobri a distância que nos separava.

SEGURA. Era assim que eu estava. Sentir novamente o calor do corpo dele.

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- Estou aqui amor. Nunca mais vou quebrar a minha promessa. Nunca mais Bella! Ele murmurava com o queixo apoiado na minha cabeça, estreitando ainda mais o abraço.

Nada absolutamente nada era mais importante do que eu senti ao ouvir aquelas palavras. As lágrimas dessa vez não tinham nada de tristeza, eram só e unicamente só de EMOÇÃO. Por sentir e viver novamente mesmo que por pouco tempo...

O AMOR EM TEUS BRAÇOS...

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“Tentativas em vão, tentar tirar você do coração, e como vou viver sem respirar? É como querer apagar as chamas de um vulcão”.

(Bruno e Marrone, Tentativas em vão).

Sentindo o calor do teu corpo, a fragrância singular que a tua pele emanava, não posso negar que titubeei por um momento. Era tão maravilhoso estar em teus braços que seguir a opção mais fácil se tornou uma grande possibilidade. Mas ao olhar nos seus olhos a certeza veio forte e lacinante, como trovão em noite de tempestade, partindo-me ao meio.

Permaneci abraçada a Edward guardando cada sensação que aquele simples gesto me proporcionava. Inspirei mais uma vez seu cheiro e apertei mais um pouco meu braço na sua cintura. É realmente uma pena que tudo o que é bom dura muito, muito pouco. E foi assim que percebi que estava na hora de acordar. Tentei sair de seu abraço mais foi em vão. Ele me segurava com força, como se pressentisse que a qualquer momento eu poderia fugir, e era exatamente o que faria. Prolongar essa situação só traria mais dor para nós dois e a última coisa que quero é que Edward sofra.

Ouvi um soluço e me dei conta que estava chorando novamente. Lágrimas desciam impiedosamente por minha face enquanto lutava e pedia forças a Deus, por que nesse momento só ele podia me ajudar.

Outro soluço, mais baixo, contido, chamou minha atenção. Tive a leve sensação de algo molhando a minha testa. Não, não, não! Isso não podia estar acontecendo. Tentei me afastar e novamente ele não permitiu. Então tive que apelar pra o lado físico da situação. Ia doer magoá-lo, mas seria pior se não saísse dali imediatamente.

Forcei mais uma vez seu abraço e como já esperava Edward estreitou um pouco seus longos braços na minha cintura.

- Edward me solte, por favor, está me machucando. - Murmurei baixinho, sabendo que mesmo assim ele ouviria.

E imediatamente o fez. Olhei para cima e encontrei seus olhos vermelhos, enquanto desajeitadamente ele os enxugava com as costas das mãos. Se eu já estava chorando copiosamente vê-lo assim só me fez piorar, os soluços se tornaram mais altos e freqüentes.

- Bella, Bella me desculpa. Eu te machuquei amor? Fala pelo amor de Deus! Vou chamar a mamãe se acalme, não chora! - Ele falava rapidamente tentando verificar aonde tinha me machucado.

- Não, não! - Falei. Mas rapidamente tratei de desmentir ao perceber que ele ia me abraçar de novo. – Quer dizer, só um pouco. O meu braço ainda dói muito e eu estava de mau jeito abraç... Er... Com você. Não foi nada demais. - Completei me afastando um pouco mais dele.

Edward percebeu o meu gesto e não tentou se aproximar mais.

- Tem certeza? - Perguntou sua expressão preocupada, mas ao mesmo tempo confusa.

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- Tenho sim, não foi nada demais. - Respondi.

Ele suspirou alto.

- Tudo bem, mas qualquer coisa voltamos ao hospital. Agora vamos pra casa, deve estar cansada e não pode se esforçar amor. Venha eu te levo. - Falou estendendo novamente os braços.

- Edward...

Hesitei enquanto ele me segurava com cuidado, tentando seguir em direção ao seu carro, que por sinal percebi que estava há apenas alguns passos de onde nos encontrávamos.

- O quê? Se estiver muito cansada posso te carregar e...

Pousei a mão boa no seu peito e o empurrei. Esse pequeno gesto foi o suficiente para a ruga na sua testa se aprofundar ainda mais. Tinha que explicar e terminar com isso de uma vez. Mas como ferir alguém que amamos? Que palavras usar? Nunca passei por uma situação dessas, simplesmente porque nunca amei. E a pior parte, nunca precisei magoar alguém. Infelizmente não tinha saída. Ele tinha que ver a verdade e seguir com a sua vida, como se nunca tivesse me conhecido.

- Eu... - Engoli em seco antes de continuar. - Eu não vou com você. Ou melhor, não quero ir com você. - Sussurrei olhando para os meus pés e me soltando de vez de seus braços. E por incrível que pareça ele não me impediu dessa vez. Ao contrário me olhava atônito.

- Como assim? Não entendo anjo, estávamos tão bem. Vem, vamos...

O interrompi de novo.

- Não! - Falei um pouco alto demais. - Não estávamos bem, nunca estivemos Edward, compreenda isso pelo amor de Deus! Não existe o “nós”, nunca chegou a existir e nem vai.

Isso era mais doloroso do que podia imaginar. Era como se estivessem cravando punhais no meu peito repetidas vezes. Não olhei para trás. Ver a dor estampada no seu lindo rosto, como eu sabia que estaria, ia me matar. Dei dois passos e parei na frente da porta do carro da Sra. Webber.

Olhei de relance para a porta do hospital e vi que tínhamos platéia. Fora alguns curiosos que presenciavam a cena supostamente “romântica”, também estavam ali, Alice, Dra. Esme, Jane, a Sra. Webber e por fim o Dr. Peter. Poderia ser pior? Realmente não.

Ouvi passos atrás de mim e percebi que aquele não seria o fim. Teria que ser mais convincente. Ou melhor, ser o mais realista possível.

- Bella espera, por favor! Como não existe o “nós”? Você sabe que não é verdade. Olhe pra mim amor. Diga Bella! Fale olhando nos meus olhos que não sente o mesmo que eu. Que apesar de poucos, os momentos que estivemos juntos não significou nada! Que você não sente a mesma energia boa, o mesmo magnetismo quando estamos abraçados. Explica-me então por que desde a primeira vez que te vi fico te olhando que nem um bobo, fazendo as coisas mais ridículas como derrubar os seus livros pra chamar a sua atenção. - A essa altura Edward praticamente gritava no estacionamento.

Olhei novamente em direção aos outros e percebi uma movimentação. Ao que parecia Alice queria vir até nós, mas foi prontamente barrada pela mãe que segurava seu braço com força.

- Vamos amor, vire-se! Se realmente tudo o que disse há pouco é verdadeiro, se é isso que realmente sente, que está presente no seu coração, pronuncie cada palavra olhando nos meus olhos Isabella. Negue que não se sente segura nos meus braços? Que o nosso beijo não significou absolutamente nada pra você? Por que pra mim, foi a coisa mais maravilhosa da minha vida. Ainda guardo a sensação dos seus lábios macios nos meus. Foi com essa lembrança que me mantive forte nesses malditos quinze dias! Era ela que povoava meus pensamentos a cada maldita hora que não tinha notícias suas. Foi com ela que fui a sua casa na manhã seguinte àquele dia. Foi ela que me trouxe aqui hoje amor! - Ele despejava cada palavra como se fosse uma confissão. - Só assim poderei acreditar, palavras vem e vão, mas não existe nada mais sincero do que os olhos, eles não são o espelho da alma, não mentem...

- Edward, por favor! - Murmurei.

A essa altura parecia que eu ia explodir literalmente. Minha cabeça girava a respiração aos arquejos, provavelmente por causa do choro descontrolado acompanhado de soluços audíveis. Nesse momento olhar nos olhos dele estava fora de questão. Primeiro por que ouvi-lo já estava sendo muito, mas, muito difícil, segundo por que se nossos olhares se encontrassem ele enxergaria a verdade: que eu o amo com todas as forças. Tinha que manter o controle, mas não conseguia. Não podia negar que o amava, mas infelizmente agora há outras verdades mais importantes. Não podemos ficar juntos, não sou nem nunca fui boa o bastante.

- Estou esperando Bella. Está vendo? Você não consegue! Eu sabia, eu sabia! Sente o mesmo que eu, na mesma intensidade. Meus braços ainda estão abertos, sem você não tem sentido. É verdadeiro meu anjo, estou aqui, ”vou cuidar de você prometo”. Lembra da minha promessa? Sei que não a cumpri, mas nunca mais vou quebrá-la, não sairei mais do seu lado, custe o que custar. Eu te amo Isabella e não há nada que pode fazer para mudar esse fato. Você compreendeu? O nome disso é amor meu anjo!

Aquilo era tortura. Eu não sentia mais minhas pernas, elas estavam dormentes, assim como o resto do meu corpo.

- Olhe pra mim Bella, nos meus olhos. Veja a verdade refletida neles. É disso que precisa, que nós precisamos, confie em mim.

- Você nunca vai entender Edward, nunca!

Ódio.

Uma ira irracional dominou meu corpo me proporcionando as forças que eu precisava. A raiva de saber que tinha toda aquela devoção aos meus pés e não poder vivenciar. Não poder desfrutar desse sentimento maravilhoso que mantém meu peito aquecido, que é minha única razão de seguir em frente. Meu maior desejo era me jogar novamente nos seus braços e ficar ali para sempre. Presa na nossa bolha particular como da primeira vez que nos beijamos. Todas as lembranças passando como um flashback, temperando a dor e abrindo ainda mais o buraco no meu peito.

- Maldita seja mamãe! A culpa é toda sua Renee, sua! - Gritei e as lágrimas finalmente secaram. Os soluços também cessaram. Eu estava vazia, oca. Aquela altura dos acontecimentos nada mais me importava.

- O que ela fez Bella? Foi a Renee não foi? Por isso está assim. Seja lá o que for acabou entendeu? - Edward tentava me acalmar, mas era praticamente impossível.

E nada respondi.

Quando ele percebeu que continuaria sendo ignorado, o que naquele momento seria uma benção para nós dois, porque sinceramente, no estado em que me encontrava se eu abrisse a boca, falaria coisas que com certeza me ia me arrepender depois.

Mesmo depois de alguns minutos em completo silêncio Edward não desistiu. Quem disse que seria fácil Isabella? Pensei.

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Por sua causa Renee virei um monstro. Parabéns conseguiu estou destruída, tanto física quanto emocionalmente. Se era em cacos que queria me ver, já pode voltar e apreciar os resultados dos seus 17 anos de esforços. Sim, porque todo esse tempo, tudo o que você mais desejava era isso, me destruir. Só não entendo por que, e acho que nunca serei capaz. Se for o meu ódio que você quer, pois bem, já o tem. Nunca esquecerei das palavras naquele bilhete:“E não esqueça de me agradecer, afinal a idéia foi inteiramente minha, portanto mereço os créditos.”. Pode deixar seus créditos nunca serão esquecidos.

Senti suas mãos em meus ombros enquanto o ouvia continuar.

- Amor, eu tô aqui, está tudo bem agora, ela não pode mais te fazer mal, o que não significa que ficará impune, ela vai pagar muito caro, dou a minha palavra. Daqui pra frente não haverá mais dor Bella, só felicidade. Minha Bella, a coisa mais linda do meu mundo! - Sussurrou a última parte no meu ouvido.

Continuei sem reagir e ele tomou isso como uma aceitação da minha parte. Lentamente Edward me abraçou por trás e beijou o alto da minha cabeça murmurando coisas que pra mim pareciam desconexas, até a última parte. Suas últimas palavras me fizeram despertar do transe.

Virei lentamente até ele, fazendo com que seus braços girassem na minha cintura. E fiz o que ele tanto pediu nesses últimos instantes: olhei-o nos olhos. A incredulidade e a raiva presentes em mim, eu podia ver pelo reflexo das suas esmeraldas, que infelizmente, nesse momento não tiveram o poder de me deslumbrar como antes.

- Me solta Edward!

Praticamente berrei, mas ele não me soltou. Sua expressão incrédula diante do meu rompante.

Pela a atitude seguinte nem eu mesma esperava. Pelo menos não conscientemente

Empurrei Edward com todas as forças, usando inclusive o braço quebrado. Se me perguntarem se sentir dor física, não saberei responder. Quanto à dor que me rasgava ao meio não conseguiria definir, colocar em palavras. Eu não dominava meu corpo naquele momento, o ódio me cegava completamente. A vontade de desabafar e tirar esse maldito peso que me sufoca a cada dia desde que acordei e me vi assim. Era muito mais que simplesmente perder os cabelos por causa de um acidente, nada se compara a sensação de saber que esse trauma, sim é isso mesmo trauma, foi algo imposto de todas as formas possíveis. Se tudo tivesse ocorrido por calamidade, estaria triste óbvio, mas foi algo causado, planejado por uma mente que só posso definir como doente. Esse é o único motivo do meu ódio.

Edward continuou calado jogado no chão à minha frente, enquanto eu ofegava. Não sei se pelo esforço físico ou o rompante emocional. Enquanto as suas últimas palavras se repetiam na minha cabeça: ... A coisa mais linda do meu mundo!

E então tudo explodiu.

- Você tem noção do que acabou de falar Edward? Por acaso ficou cego ou o quê? Ah, claro que não ficou que pergunta mais idiota a minha não? Desculpe. Ainda não te mostrei a nova Isabella. Pois a sua linda Bella, como disse agora a pouco, infelizmente não existe mais. Quer ver como tenho razão?

Ele continuava sem reação e a essa altura, já não estávamos mais sozinhos. Todos que estiveram observando de longe a nossa conversa já estavam presentes. Dr. Peter o ajudou a se levantar e pôs a mão protetoramente nos seus ombros.

- Que bom que temos testemunha, assim me polpa o trabalho de fazer isso mais vezes. Falei amargamente sem nunca deixar de olhá-lo, e ele fazia o mesmo. Era impressionante que mesmo assim a nossa conexão não se quebrava. Recusei-me a desviar meus pensamentos e criar esperanças. Tinha certeza que depois que ele me visse como sou agora e ficarei por muito tempo, iria cair na real.

- Olhe para mim Edward, memorize cada detalhe, para que assim pare de criar ilusões!

Tirei lentamente o lenço que cobria a minha cabeça, acompanhando cada detalhe de suas feições: dor, raiva, compaixão e finalmente consegui enxergar, por mais breve que tenha sido mais eu vi a PENA, estampada nos seus olhos, que diferentemente de antes só mostrava AMOR.

- Vê agora? Entende o que venho tentando te explicar desde que nos encontramos?O que tenho lutado para não te mostrar?E não é só da parte física que estou me referindo. Acho que agora percebe que a Bella boa e sensível se foi junto com meus cabelos. Só me restou à amargura, a dor. Sabe o quanto me dói fazer isso com você Edward?

Passaram-se alguns instantes de puro silêncio. O som das nossas respirações mal era ouvido. Continuei sustentando seu olhar até que ele próprio desistiu e baixou a cabeça. No fundo, no fundo, eu sempre soube que em algum momento seria demais para ele.

Mas espera. Não era isso o que eu queria? Então por que parece que a o buraco em meu peito parecia me engolir e tenho a sensação que estou morta por dentro? Mesmo assim continuei. Por mais que doesse, o nó na minha garganta precisava ser desatado e qualquer esperança tinha que ser extinta antes que fosse tarde demais.

- Fale Edward! Vamos coragem! Olhe nos meus olhos agora, diga que sou a coisa mais linda do seu mundo se for capaz! - Quando gritei novamente ele me olhou. - Diga o sente ao me ver assim?Ao ouvir tudo isso! Ainda é amor? - Perguntei mesmo sabendo que ele não responderia. Ainda estava em choque, ainda me olhava daquele maldito jeito.

- Não, não precisa falar. A resposta está presente nos seus olhos: PENA. É isso que eu vejo nos rostos de todos que me olham desde que fiquei assim. Mas não tem problema, nunca soube o que era carinho, o que era amor e sobrevivi até hoje, posso continuar assim. Graças a Deus sou forte, vou sobreviver. - Abaixei a cabeça, tentando esconder uma lágrima teimosa que queimava o meu rosto. Peguei o lenço do chão e continuei.

Enquanto falava sentia todos os olhares em mim.

- Não me olhem assim, não percebem que isso só piora a cada instante?

Tomei coragem e levantei a cabeça, mas não o olhei novamente. Fixei minha atenção aos outros.

- Muito obrigada por tudo que fizeram por mim. Todos vocês. Aos que salvaram a minha vida, mesmo que eu ache que não valeu muito o esforço, e cuidaram de mim com tanto carinho e dedicação. -Olhei diretamente para a Dra. Esme, o Dr. Peter e a Jane. E aos que se preocuparam com meu bem estar, frisei bem as palavras olhando para Alice rapidamente e a Sra. Webber, evitando ao máximo olhar para ELE.Continuei. – Mas agora realmente tenho que ir para casa. Eu preciso disso. Quero a paz do meu quarto, dormir abraçada ao retrato do meu pai, me sentir protegida novamente. E preferia ir sozinha, me desculpe Sra. Webber, mas vou me sentir melhor assim.

- Bella, espera querida. Não pode ir a pé. - A Sra. Webber falou.

- Obrigada mais uma vez Sra. Webber, mas não se preocupe, vou de táxi, tenho algum dinheiro em casa. Eu realmente preciso disso, vai me fazer sentir melhor. - Respondi indo finalmente em direção a saída.

- Ok. - Respondi.

Saí caminhando até o ponto de táxi próximo ao hospital. Fiquei alguns minutos esperando, infelizmente não havia nenhum naquele momento. Sentei-me no banco em movimentos praticamente mecânicos, não podia desabar ali, não tão perto. Mas a verdade, tudo o que mais queria era voltar e desfazer todo o mal que causei ao Edward. Tirar todos os vestígios da tristeza presente nos seus lindos olhos verdes.

Alguém sentou ao meu lado, mas nem me interessei em ver quem era.

- Achou mesmo que iria embora assim, que depois de todo o trabalho que tivemos pra ficar com você ia se livrar de nós? Pois saiba que não mocinha. Não sairá das nossas vidas Isabella Swan, e muito particularmente da vida do meu filho. Ainda não sei a história completa, mas a única coisa que tenho certeza que nunca o vi assim antes. Não tente me convencer que não sente o mesmo, pois está presente nos seus olhos. É inevitável querida.­ - Ouvi a voz da Dra. Esme.

Por que a droga do táxi não chegava logo? Por que tudo tem que ser tão difícil? Por que tudo o que eu precisava naquele momento era algo que não poderia ter?

Percebi quando ela finalmente se levantou, e achei que enfim ficaria sozinha, mas como sempre estava redondamente enganada.

Bella filha, me dá um abraço? - A Dra. Esme pediu vindo abrindo os braços à minha frente e não pude, nem quis recusar. Tudo o que precisava estava ali: colo, carinho. Abracei-a com força, meu braço doente protestando pelo esforço.

- Você não está sozinha meu anjo, sempre estarei por perto. Amanhã vou te visitar. E nem adianta negar. Temos muito que conversar e não aceito não como resposta. Ah! Antes que venha novamente com essa conversa de pena, lembre-se de tudo o que conversamos antes sim? Sabe muito bem que não me sinto assim com relação a você. Murmurou baixinho enquanto me abraçava.

Felizmente o bendito táxi chegou e ela me soltou. Não sem antes conversar algo com o motorista e pensei ter a visto dar algo a ele. E sinceramente? Não me importava, só queria a segurança das paredes do meu quarto. Ver o meu pai de novo.

- Até amanhã filha. - A Dra. Esme murmurou através da janela.

Assenti brevemente e o motorista partiu.

Não olhei para trás...

“Mas acontece que meu coração não é de papel, que a chuva molha e as palavras se apagam”...

(...) CONTINUA.

N/B:

OMG *-* Vocês amaram? Ta perfeito o cap. Ta lindooooo... e nosso Ed entãoo hmm...

Gente, temos que agradecer a essa nossa linda escritora por mais esse cap. Maravilhoso... Beijinhos minhas lindas e deixem bastante coments para inspirar ela (Juci-linda) a postar o próximo cap.

Jaci.